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Mundo

ONG: maioria crê que corrupção aumentou globalmente desde 2011

9 jul 2013 - 03h04
(atualizado às 03h35)
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Mais da metade da população mundial considera que a corrupção se agravou nos últimos dois anos e que os partidos e governos possuem grande parte da culpa neste aspecto, apontou uma pesquisa da ONG Transparência Internacional (TI) divulgada nesta terça-feira.

Em uma escala de um a cinco - de "não é um problema em absoluto" a "é um problema muito sério"- a corrupção obteve uma pontuação média de 4,1, segundo o oitavo Barômetro Global da Corrupção da TI, que entrevistou 114 mil pessoas de 107 países.

Entre os 107 países analisados, apenas 11 os entrevistados sinalizaram melhoras no nível de transparência - o que também não significa que a situação em termos absolutos seja boa: Azerbaijão, Bélgica, Camboja, Fiji, Filipinas, Geórgia, Ruanda, Sérvia, Sudão do Sul, Sudão e Taiwan.

Em outros 13 países, a situação em relação à corrupção não mudou nos últimos dois anos, enquanto, nos outros 83 restantes, piorou, apontou o barômetro, que se diferença do Índice de percepção da corrupção que também é realizado pela TI, o qual estabelece um ranking de países e conta com a participação de analistas.

Os países com mais pessimistas em relação à corrupção são Argélia, onde 87% dos entrevistados pensa que a situação piorou, Líbano (84%), Nigéria (84%), Tunísia (80%) e Vanuatu (80%).

De acordo com a pesquisa da TI, 51% dos entrevistados consideram que os partidos políticos são os mais corrompidos, seguidos da polícia (31%) e do Poder Judiciário (24%), justamente as três instituições dedicadas à erradicação da corrupção.

Além disso, 54% dos entrevistados asseguram que os governos trabalham em grande parte para grupos de interesse, enquanto 88% assinalam que os executivos são "ineficazes" na luta contra esta "praga".

Diante da grave situação registrada, 45% dos participantes acrescentaram que denunciar um caso de corrupção não resulta em nenhuma punição, enquanto 35% das pessoas ouvidas afirmaram não denunciar por ter "medo das consequências".

Um em cada três entrevistados indicou que foi forçado a pagar algum tipo de suborno no último ano e quase dois em cada três indicaram que as relações pessoais lubrificam a maquinaria administrativa.

EFE   
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