Sob ataques republicanos, Obama defende independência energética
O presidente americano, Barack Obama, defendeu nesta quinta-feira seus resultados em matéria de independência energética e pediu um maior investimento em combustíveis alternativos, após ser atacado pelos republicanos por sua rejeição à construção de um oleoduto gigante com o Canadá. No segundo dia de um giro por cinco estados importantes para sua reeleição em novembro, Obama insistiu em Las Vegas (Nevada, oeste) na necessidade de conseguir independência energética em meio a uma economia "construída para durar", segundo expôs na noite de terça-feira em seu discurso sobre o Estado da União diante do Congresso.
"Durante décadas, nosso país vem falando em reduzir sua dependência das importações de petróleo. Meu governo tornou realidade" essa aspiração, assegurou. O presidente foi atacado pelos opositores republicanos por sua recente rejeição à construção da tubulação que compunha o traçado do controverso oleoduto Keystone XL entre Canadá e Estados Unidos, que significava mais postos de trabalho e maior independência energética.
Os legisladores republicanos no Congresso pediram que Obama se pronunciasse rapidamente sobre o traçado do projeto, mas o governo sustenta que precisa de mais tempo para tomar uma decisão e não descarta um novo traçado. Obama, que fez seu discurso em um local próximo à sede regional da transportadora UPS, pioneira no uso de gás natural em caminhões, ressaltou as novas normas de consumo de veículos estabelecidas por seu governo e o aumento da produção própria de hidrocarbonetos, "a mais elevada em oito anos", segundo ele.