EUA dizem que responsáveis por ataques em Bagdá são "inimigos do Islã"
Os Estados Unidos condenaram os recentes atentados em Bagdá que mataram dezenas de pessoas, dizendo que os responsáveis pelos bombardeios direcionados a civis durante as celebrações que marcam o fim do Ramadã são "inimigos do Islã".
Carros-bomba atravessaram mercados, ruas comerciais e parques na noite de sábado, quando os iraquianos celebravam o fim do mês de jejum muçulmano, matando 57 e ferindo mais de 150.
Em dezoito meses desde a retirada das últimas tropas americanas do Iraque, militantes sunitas têm recuperado a força em sua insurgência contra o governo xiita do Iraque.
"Os Estados Unidos condenam nos termos mais fortes possíveis os ataques covardes em Bagdá", afirmou o governo americano em um comunicado. "Os terroristas que cometeram esses atos são inimigos do Islã e um inimigo comum dos Estados Unidos, do Iraque e da comunidade internacional".
Os Estados Unidos declararam ainda que irão trabalhar em estreita colaboração com o governo iraquiano para enfrentar a Al Qaeda e discutir o tema durante uma viagem do ministro das Relações Exteriores, Hoshiyar Zebari, na próxima semana para Washington.