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Estados Unidos

Tornados voltam a castigar Oklahoma e deixam ao menos 5 mortos

1 jun 2013 - 01h31
(atualizado às 11h54)
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Vários tornados castigaram nesta sexta-feira o estado de Oklahoma, nos Estados Unidos, deixando pelo menos cinco mortos e dezenas de feridos em uma região que há menos de duas semanas foi devastada por um fenômeno similar com quase 4 quilômetros de diâmetro, informou a imprensa local.

Nas imediações de Oklahoma City, onde 24 pessoas morreram por conta da passagem do último tornado, aproximadamente 50 mil habitantes ficaram sem elétrica. Além do alerta emitido para Oklahoma City, também elevaram estados de emergência às cidades de Tulsa e Saint Louis, também no estado de Oklahoma.

As autoridades acharam os corpos de uma mulher e seu bebê próximo a um automóvel que tinha sido atingido pela tempestade em uma das estradas próximas à cidade. Outras duas pessoas foram encontradas mortas dentro de um veículo em Union City e outra na cidade de Rena, informou a emissora local "KWTV".

O Serviço Meteorológico Nacional dos EUA emitiu um alerta de tornado para a região metropolitana de Oklahoma City, assim como para a cidade de Moore, situada nos arredores e onde os estragos do último tornado foram maior.

As autoridades fecharam o aeroporto local, que mais tarde também ficou sem energia, e elevaram um alerta de emergência à cidade. O site do aeroporto explicou que os passageiros foram levados aos túneis subterrâneos e que tanto as decolagens como os pousos estavam cancelados.

A Patrulha de Estradas também solicitou a evacuação da Interestatal 35 e da Interestatal 40, onde motoristas já foram surpreendidos por fenômenos naturais similares.

O tornado que castigou a região há poucos dias, que alcançou a categoria mais alta, percorreu aproximadamente 27 quilômetros aos arredores de Oklahoma City, destruindo edifícios, dois colégios e um hospital em menos de 50 minutos.

As autoridades locais estimaram as perdas provocadas pelo tornado entre US$ 1,5 e US$ 2 bilhões e calcularam que aproximadamente 36 mil pessoas ficaram desabrigadas e 1,2 mil casas foram completamente destruídas.

EFE   
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