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Estados Unidos

Tiroteio em escola primária deixa 27 mortos nos EUA

14 dez 2012 - 17h10
(atualizado às 17h15)
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Pelo menos 27 pessoas foram mortas, incluindo 18 crianças, em um tiroteio nesta sexta-feira em uma escola primária de Connecticut, segundo a imprensa americana, enquanto a polícia limitou-se a falar de várias mortes e que o atirador foi morto.

Um porta-voz da Casa Branca disse que o presidente Barack Obama foi informado e estava acompanhando o tiroteio na Sandy Hook Elementary School em Newtown, Connecticut, nordeste da cidade de Nova York.

O tiroteio resultou em vários mortos, incluindo muitos estudantes, informou a polícia em coletiva de imprensa, acrescentando que o atirador também foi morto dentro do prédio.

"Houve vários mortos no local, tanto estudantes quanto professores", informou o tenente da polícia estatal Paul Vance. "Não há mais tiroteio dentro do prédio", acrescentou.

A polícia também confirmou que o atirador morreu dentro do prédio.

Diversos policiais se deslocaram até a vizinhança após o tiroteio, enquanto outras escolas foram fechadas, segundo a polícia e a mídia local.

Uma foto do site do jornal The Newton Bee mostrava oficiais conduzindo mais de uma dúzia de crianças pequenas visivelmente assustadas para um estacionamento. Outra imagem mostrava oficiais reunidos em uma rua calma nas proximidades.

No site da Newtown Public School District, foi postado um alerta avisando que "as aulas do jardim de infância estão canceladas hoje".

Tiroteios com mortos são frequentes em locais públicos norte-americanos e, geralmente, terminam com o atirador se baleado ou se suicidando.

Na terça-feira, um homem com um rifle semi-automático metralhou um shopping em Oregon, matando duas pessoas, e suicidando a seguir.

No mais famoso tiroteio recente, em julho, um homem de 24 anos, James Holmes, matou 12 pessoas e feriu 58 outros ao abrir fogo em uma sessão à meia-noite de estreia do último filme do Batman em Aurora, Colorado.

No mês passado, o atirador Jared Loughner foi condenado à prisão perpétua por matar seis pessoas em Tucson, Arizona, em janeiro de 2011 em um ataque alvejando a congressista Gabrielle Giffords, que foi baleada na cabeça a queima-roupa, mas sobreviveu.

Contudo, apesar das tragédias, o apoio a leis mais duras sobre o porte de armas divide opiniões, com muitos americanos se opondo às restrições ao que eles consideram ser um direito constitucional para manter armas de fogo potentes em casa.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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