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Estados Unidos

Tio diz que Adam Lanza tomava remédio contra esquizofrenia

16 dez 2012 - 16h55
(atualizado às 17h01)
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Adam Lanza era "excêntrico" mas não violento, e estava tomando medicamentos para sua esquizofrenia, afirmou à imprensa neste domingo um tio do principal suspeito do massacre em uma escola primária de Newtown, no estado americano de Connecticut. O ataque deixou 27 mortos, entre os quais 20 crianças.

Imagem de 2005 mostra o jovem que teria matado sua mãe em casa e depois se dirigido até o colégio Sandy Hook, onde teria assassinado 20 crianças e outros seis adultos antes de tirar sua própria vida
Imagem de 2005 mostra o jovem que teria matado sua mãe em casa e depois se dirigido até o colégio Sandy Hook, onde teria assassinado 20 crianças e outros seis adultos antes de tirar sua própria vida
Foto: Reprodução

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"Ele era excêntrico, jogava videogames, mas não era violento, nunca bateu na sua mãe", disse Jonathan Lanza a diferentes veículos da imprensa, incluindo a EFE, diante de um dos memoriais feitos por moradores de Newtown para recordar as vítimas do massacre, o segundo pior em uma escola na história dos Estados Unidos.

Jonathan disse que está em estado de choque e que foi ao local para "oferecer respeito às vítimas". Ele assegurou que sua mãe lhe contou que Adam estava tomando medicamento para a esquizofrenia, mas não detalhes sobre há quanto tempo o tratamento estava em andamento.

Questionado sobre a coleção de armas que a mãe de Adam teria em sua casa, Jonathan disse que Nancy Lanza "teve problemas" com Peter, o pai do suposto assassino, e que ela até "pediu uma medida cautelar de afastamento em 2009, depois do divórcio".

O pai de Adam, que se casou com outra mulher e vive em Stamford, também em Connecticut, emitiu na noite de sábado um comunicado à imprensa. "Não há palavras para expressar como estamos arrasados", diz a nota, sobre a suspeita de que Adam matou a mãe em casa e outras 26 pessoas na escola Sandy Hook, tirando a própria vida na sequência.

O tio do garoto acrescentou que no sábado falou com Ryan, irmão mais velho de Adam, inicialmente tido como suspeito e que depois passou a ajudar a polícia no caso. Segundo Jonathan, Ryan "não acredita de jeito nenhum" que seu irmão foi o responsável pelo massacre.

De acordo com o tio, a última vez que viu o sobrinho mais novo foi em setembro, em uma reunião de família na casa de uma das tias, onde "ninguém agiu de forma estranha". "Todo mundo estava feliz, era um churrasco, estavam falando do colégio com os mais novos da família, éramos simplesmente uma família normal", concluiu.

Fonte: Terra
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