Texas chega a execução 500 por injeção letal; veja 10 casos marcantes

7 de dezembro de 1982 - Charlie Brooks (número 1) foi o primeiro prisioneiro a ser executado desde a liberação da pena de morte pela Suprema Corte em 1976. Ele também foi o primeiro detento americano e receber a injeção letal. Brooks foi condenado por sequestrar e matar o funcionário de uma concessionária durante um test drive, em Fort Worth

13 de dezembro de 1988 - Raymond Landry (nº 29) teve a execução interrompida quando a seringa que continha o produto letal saltou de seu braço. Técnicos penitenciários reinseriram a seringa e ele morreu. Landry foi condenado por assassinar Kosmas Prittis, dono de um restaurante em Houston, durante um assalto

9 de fevereiro de 1996 - Leo Jenkins (nº 105) teve a primeira execução no Texas em que parentes e amigos de vítimas puderam acompanhar a pena capital sendo ministrada. Jenkins foi condenado por assassinar os irmãos Mark Kelley e Kara Voss durante um assalto à loja de penhor da família em Houston. Os pais das vítimas assistiram Jenkins morrer

3 de fevereiro de 1998 - Karla Tucker (nº 145) foi a primeira mulher a ser executada no Texas desde a Guerra Civil americana. Ela foi condenada por matar com uma picareta Jerry Lean Dean e uma acompanhante durante um assalto ao apartamento dele em Houston. Em uma gravação exibida durante o julgamento, Tucker disse que teve orgasmos a cada vez que acertou a picareta nos corpos das vítimas. Tucker se converteu ao cristianismo na cadeia, o que gerou uma discussão na mídia local se este fato era o suficiente para que sua pena fosse convertida para prisão perpétua

17 de novembro de 1998 - Kenneth McDuff (nº 161) estava no corredor da morte quando a Supremo Corte interrompeu as execuções em 1968. A sentença dele foi convertida para perpétua e posteriormente ele foi solto em liberdade condicional. De volta às ruas, ele foi preso pelo sequestro seguido de assassinato de Melissa Ann Northrup, da cidade de Waco, e novamente condenado à morte. À época de sua execução, acreditava-se que ele era o primeiro homem condenado à pena capital que conseguiu ser solto e depois retornou ao corredor da morte por um novo assassinato

14 de março de 2000 - Ponchai Wilkerson (nº 210) marcou sua execução com uma tentativa de fuga. Após se recusar a dizer sua últimas palavras, ele surpreendeu os policiais ao cuspir a chave das algemas que mantinha na boca para tentar libertar sua mãos. Wilkerson foi condenado pelo assassinato de Chung Myong Yi, funcionário de uma loja de jóias, durante um assalto

22 de junho de 2000 - Gary Graham (nº 222) teve a sua execução marcada por um confronto entre membros dos grupos Ku Klax Klan (supremacista branco) e Panteiras Negras (defensor dos direitos dos negros). Na câmara da morte, Graham gritou que era inocente e que estava sendo executado por racismo. Ele condenado pelo assassinato de Bobby Lambert durante um assalto a um restaurante de Houston

17 de fevereiro de 2004 - Cameron Todd Willingham (nº 320) teve a sua execução tornada notória após uma nova investigação colocar em xeque as evidências de que o levaram a ser condenado pelo o incêndio criminoso de sua casa. Infelizmente para ele, a execução já tinha sido levada a cabo. Willingham manteve sua inocência até sua declaração final, marcada por xingamentos obscenos destinados à sua ex-mulher. Ele foi condenado pela morte de suas três filhas, Amber, 2 anos, e as gêmeas Karmon e Kameron

27 de junho de 2006 - Angel Resendiz (nº 368), conhecido como o Assasinato da Ferrovia, estava na lista dos mais procurados pelo FBI ao pegar carona em trens de carga para cometer assassinatos macabros e indiscriminados pertos de trilhos. Ele foi condenado à morte pelo assassinato de Claudia Benson, uma médica da região de Houston atacada em casa

18 de julho de 2012 - Yokamon Hearn (nº 483) foi o primeiro detendo do Texas a ser executado com uma única dose pentobarbital como composto da injeção letal. Antes dele, a composição continha três substâncias, mas estas se tornaram indisponíveis após os seus fabricantes cederam a pressões de opositores da pena de morte. A mudança, no entanto, aparentemente não trouxe nenhuma diferença na reação dos executados. Hearn foi condenado por assassinar Frank Meziere durante o roubo de um carro no condado de Dallas