Strauss-Kahn vai à sede do FMI e pede desculpas a funcionários
29 ago2011 - 18h51
(atualizado às 20h04)
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O ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn visitou nesta segunda-feira a sede da instituição em Washington e pediu desculpas a seus funcionários, afirmou à AFP uma testemunha do encontro.
Segundo esse funcionário do fundo, Strauss-Kahn disse em três ocasiões: "vim aqui para me desculpar diante daqueles que foram prejudicados por toda essa história", e disse lamentar que o polêmico caso tenha tido impacto negativo no FMI.
A visita do economista francês à sede central do FMI durou menos de duas horas. O funcionário descreveu a atmosfera da reunião como "muito positiva" e disse que cerca da metade do pessoal esteve presente e aplaudiu Strauss-Kahn, que se mostrou emocionado.
Strauss-Kahn, 62 anos, renunciou ao cargo de diretor-gerente do FMI após ser preso e acusado de agressão sexual em maio. Tinha assumido seu cargo em novembro de 2007 e até sua renúncia dedicou-se a reestruturar a instituição. Foi substituído em julho pela ex-ministra das Finanças francesa, Christine Lagarde.
Strauss-Kahn, que na semana passada foi libertado quando um juiz rejeitou as acusações de agressão sexual e tentativa de estupro contra uma camareira de hotel em Nova York, fez uma visita de despedida a seus ex-funcionários em Washington. Os promotores disseram que não podiam continuar com o caso porque as mentiras da camareira tornaram impossível comprovar suas acusações.
O ex-chefe do FMI, Dominique Strauss-Kahn, na saída da audiência. Acusado de tentativa de estupro e assédio sexual, ele foi liberado nesta sexta-feira de sua prisão domiciliar em Nova York sem o pagamento de fiança
Foto: Reuters
O ex-chefe do FMI, Dominique Strauss-Kahn, e sua mulher Anne Sinclair saindo do tribunal de Nova York. Strauss-Kahn foi liberado nesta sexta-feira de sua prisão domiciliar em Nova York sem o pagamento de fiança. Ele é acusado de molestar sexualmente um camareira em um hotel, além de responder por outras acusações, entre elas quatro crimes graves que incluem agressão sexual, abuso sexual e tentativa de estupro
Foto: Reuters
O ex-chefe do FMI, Dominique Strauss-Kahn, e seus advogados Benjamin Brafman (centro) e William Taylor (esq.) durante audiência em Nova York nesta sexta-feira
Foto: AFP
O ex-chefe do FMI, Dominique Strauss-Kahn, conversa com seu advogado Benjamin Brafman durante a audiência que resultou na sua libertação
Foto: AFP
O ex-chefe do FMI, Dominique Strauss-Kahn, sorri durante a audiência em Nova York
Foto: Reuters
Strauss-Kahn, que compareceu nesta sexta-feira a uma audiência, foi solto "por sua própria intimação", o que significa que ele poderá simplesmente prometer que aparecerá diante da corte em seu processo
Foto: AFP
Dominique Strauss-Kahn e sua mulher Anne Sinclair deixam sua casa em direção à Corte Criminal de Manhattan
Foto: AFP
Dominique Strauss-Kahn e a mulher Anne Sinclair chegam para audiência na suprema corte de Nova York
Foto: AFP
Dominique Strauss-Kahn(centro) com seus advogados William Taylor e Ben Brafman enquanto ouvem o juiz durante a audiência desta sexta-feira
Foto: Reuters
Chegada do ex-chefe do FMI, Dominique Strauss-Kahn, e de sua mulher, Anne Sinclair, a uma audiência em Nova York nesta sexta-feira