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Estados Unidos

Strauss-Kahn recebe passaporte após Justiça retirar acusações

25 ago 2011 - 16h56
(atualizado às 18h17)
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O ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn recebeu nesta quinta-feira seu passaporte de volta dois dias após o juiz retirar todas as acusações que pesavam contra si desde maio por agressão sexual e tentativa de violação em Nova York. A informação foi confirmada nesta quinta-feira por uma porta-voz da promotoria de Manhattan.

As autoridades planejavam entregar o passaporte a Strauss-Kahn no mesmo dia em que o tribunal retirou as acusações, mas o terremoto de 5,8 graus de magnitude que atingiu a costa leste e que foi sentido em Nova York nesse dia atrasou o processo. Com o passaporte em mãos, o político francês poderia deixar nesta quinta-feira mesmo os Estados Unidos se quiser, embora em suas primeiras declarações públicas na terça-feira já deixou claro que antes de voltar à França queria resolver "alguns assuntos pendentes".

Precisamente nesta quinta-feira, um porta-voz do FMI indicou que DSK, como é conhecido pela imprensa, deve fazer uma visita privada à sede do organismo internacional em Washington "provavelmente na próxima semana". DSK, que renunciou o cargo de direção do FMI após a denúncia da camareira de hotel Nafissatou Diallo em maio passado, fará "uma visita pessoal" à sede de seu antigo trabalho e se reunirá com os funcionários, disse o porta-voz da organização, David Hawley.

Uma porta-voz dos advogados do político francês já tinha antecipado à na quarta-feira que Strauss-Kahn planejava ir a Washington, a cidade onde residia antes da polêmica detenção, e que não tinha planos "imediatos" de voltar a seu país natal. Strauss-Kahn, 62 anos, foi detido em 14 de maio no aeroporto nova-iorquino John F. Kennedy quando já estava sentado em um avião com destino a Paris, depois que a ex-camareira o acusasse de agressão sexual e tentativa de violação.

EFE   
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