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Estados Unidos

Soldado envolvido com caso WikiLeaks mudará de nome

O soldado americano Bradley Edward Manning passará a se chamar de Chelsea Elizabeth Manning

23 abr 2014 - 15h30
(atualizado às 15h31)
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<p>O oficial Bradley Edward Manning passará a se chamar Chelsea Elizabeth Manning. </p>
O oficial Bradley Edward Manning passará a se chamar Chelsea Elizabeth Manning.
Foto: AP

Um juiz de Kansas concedeu, nesta quarta-feira, o pedido para alterar, oficialmente, o nome do soldado acusado de vazar documentos secretos americanos para o WikiLeaks; o oficial Bradley Edward Manning passará a se chamar Chelsea Elizabeth Manning.

O ex-analista de inteligência teve uma sentença de prisão de 35 anos por ter entregado as informações secretas do governo dos EUA para o site anti-sigilo WikiLeaks. Manning cumpre a pena na prisão do Exército em Fort Leavenworth, no Kansas.

“Espero que a mudança de meu nome, algo tão significativo para mim, também possa aumentar a conscientização sobre o fato de que nós, transexuais, existimos em todos os lugares nos Estados Unidos, e que nós temos de ultrapassar obstáculos todos os dias só por sermos quem somos", Manning disse.

<p>O ex-analista de inteligência teve uma sentença de prisão de 35 anos por ter entregado as informações secretas do governo dos EUA para o site anti-sigilo WikiLeaks</p>
O ex-analista de inteligência teve uma sentença de prisão de 35 anos por ter entregado as informações secretas do governo dos EUA para o site anti-sigilo WikiLeaks
Foto: AP

Porém, o único impacto da decisão do tribunal será em mudar o nome de Manning nos registros militares, mas não altera o seu estado de confinamento, segundo o porta-voz do Exército George Wright disse.

Manning, que cresceu em Oklahoma, entrou com a petição judicial como primeiro passo para ter seus registros do Exército mudados.

Ele foi diagnosticado em pelo menos dois especialistas em saúde comportamental do Exército com disforia de gênero, ou transtorno de identidade de gênero.

Manning foi condenado em agosto por seis violações da Lei de Espionagem e 14 outros crimes - por vazar mais de 700.000 documentos militares secretos e documentos do Departamento de Estado dos EUA, junto com o vídeo campo de batalha, enquanto trabalhava como analista de inteligência no Iraque, em 2009 e 2010. 

Com informações da AP e Mashable.

Fonte: Andrés Bruzzone Comunicação Andrés Bruzzone Comunicação
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