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Estados Unidos

Soldado dos EUA envolvido com WikiLeaks quer viver como mulher

22 ago 2013 - 11h07
(atualizado às 11h33)
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Bradley Manning, soldado dos EUA condenado a 35 anos de prisão pelo maior vazamento de documentos secretos da história do Estados Unidos, disse nesta quinta-feira que é do sexo feminino e quer viver como uma mulher chamada Chelsea.

Soldado dos Estados Unidos Bradley Manning, condenado por fornecer documentos secretos para o WikiLeaks, retratado vestido de mulher nesta foto de 2010 obtida em 14/08/2013. Manning, soldado dos EUA condenado a 35 anos de prisão, disse nesta quinta-feira que é do sexo feminino e quer viver como uma mulher chamada Chelsea.
Soldado dos Estados Unidos Bradley Manning, condenado por fornecer documentos secretos para o WikiLeaks, retratado vestido de mulher nesta foto de 2010 obtida em 14/08/2013. Manning, soldado dos EUA condenado a 35 anos de prisão, disse nesta quinta-feira que é do sexo feminino e quer viver como uma mulher chamada Chelsea.
Foto: U / Reuters

"Na transição para esta nova fase da minha vida, quero que todos saibam meu verdadeiro eu. Sou Chelsea Manning, sou uma mulher", afirmou Manning, de 25 anos, no comunicado lido no programa "Today", da rede NBC News.

"Devido à maneira como me sinto e tenho me sentido desde a infância, desejo começar uma terapia hormonal o mais cedo possível", disse Manning. "Eu também solicito que a partir de hoje vocês se referiram a mim pelo meu novo nome e usem o pronome feminino".

Uma porta-voz do Exército disse que as Forças Armadas não fornecem terapia hormonal ou cirurgia de mudança de sexo.

O advogado de Manning, David Coombs, disse no programa esperar que Manning consiga o perdão do presidente Barack Obama.

Manning, um ex-analista de inteligência júnior do Exército, foi condenado na quarta-feira por fornecer mais de 700 mil arquivos secretos, vídeos de batalhas e comunicações diplomáticas para o WikiLeaks, na maior violação de dados secretos da história dos EUA.

Manning deverá cumprir pena no Quartel Disciplinar dos EUA em Fort Leavenworth, Kansas. Coombs disse que Manning pode ser perdoado em sete anos.

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