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Estados Unidos

Snowden se reúne com russos e considera 15 países para asilo, diz jornal

1 jul 2013 - 13h07
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Edward Snowden se reuniu nesta segunda-feira de manhã no aeroporto de Moscou com diplomatas russos e lhes entregou uma lista com os 15 países que considera para solicitar asilo político, segundo publica o diário "Los Angeles Times".

Um funcionário do Ministério das Relações Exteriores russo revelou ao jornal, sob condição de anonimato, a reunião entre os funcionários e Snowden, que está desde 23 de junho no aeroporto moscovita de Sheremétievo.

O funcionário não divulgou quais países aparecem na lista elaborada por Snowden, o ex-técnico da CIA e a Agência de Segurança Nacional (NSA) que divulgou a existência dos programas secretos de espionagem do governo americano.

No documento entregue aos funcionários russos, Snowden "reiterou mais uma vez que não é um traidor e justificou suas ações na intenção de abrir os olhos do mundo sobre as violações flagrantes dos serviços especiais dos EUA para seus próprios cidadãos e os da União Europeia", segundo a fonte.

O único pedido de asilo de que se sabe oficialmente é o que Snowden fez ao Equador, que está avaliando seu caso.

Kirill Kabanov, membro do Conselho Presidencial de Direitos Humanos da Rússia, acredita que o país asiático esteja na lista, segundo comentou ao "Los Angeles Times".

Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e dos EUA, Barack Obama, encarregaram seus serviços de segurança de encontrarem uma solução para o caso de Snowden, anunciou hoje Nikolai Patrushev, secretário do Conselho de Segurança russo.

Snowden revelou ao jornal britânico "The Guardian" e ao americano "Washington Post" que a NSA e o FBI têm acesso a milhões de registros telefônicos amparados pela Lei Patriótica, aprovada após os atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.

Enquanto isso, o ministro alemão de Relações Exteriores, Guido Westerwelle, pediu hoje à chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, uma "postura comum clara" diante da suposta espionagem dos EUA à UE e, se for confirmado, uma reação contundente.

EFE   
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