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Estados Unidos

SIP condena perseguição a jornalista que revelou caso Snowden

29 out 2013 - 14h24
(atualizado às 14h24)
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A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) condenou nesta terça-feira toda forma de perseguição contra o jornalista americano Glenn Greenwald, que denunciou a espionagem cibernética dos Estados Unidos no mundo, e apoiou suas atividades jornalísticas.

"Durante nossa Assembleia Geral em Denver (Colorado), ficamos cientes das pressões exercitas por governos contra os cidadãos para que façam - ou aceitem - uma falsa escolha entre liberdade de expressão e segurança nacional", expressou o presidente da comissão de liberdade de imprensa e informação da SIP, Claudio Paolillo, em um comunicado de imprensa divulgado nesta terça-feira em Miami.

Greenwald, jornalista americano que mora no Brasil, pediu demissão há duas semanas do jornal britânico The Guardian, onde em junho publicou as primeiras revelações do ex-consultor da Agência Nacional de Segurança (NSA) Edward Snowden, foragido da justiça americana, que o acusa de espionagem, e que se asila temporariamente na Rússia.

Em agosto, o governo britânico deteve o companheiro de Greenwald, o brasileiro David Miranda, no aeroporto de Londres, e apreendeu material jornalístico que ele transportava em direção ao Brasil. As autoridades britânicas não esclareceram se Greenwald e Miranda estão sob investigação criminal pela revelação dos detalhes sobre o programa de vigilância governamental.

"Em nossa opinião, o trabalho jornalístico de Greenwald provocou preocupação justificada entre líderes de governos e cidadãos", indicou Paolillo. "Apoiamos Greenwald e seus colegas jornalistas para que exerçam sua atividade profissional sem perseguição ou intimidação do governo".

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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