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Estados Unidos

Símbolo contra pena de morte nos EUA comete suicídio

Paula tinha 15 anos quando assassinou uma mulher ensinante da Bíblia. No ano seguinte, foi condenada à morte com cadeira elétrica

27 mai 2015 - 15h31
(atualizado às 15h32)
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Símbolo da pena de morte nos EUA, a norte-americana Paula Cooper morreu na manhã desta terça-feira (25), aos 45 anos de idade. Segundo a polícia, ela foi encontrada em uma residência no noroeste do estado de Indiana, com uma ferida de tiro no peito aparentemente de suicídio.

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Paula tinha 15 anos quando assassinou uma mulher ensinante da Bíblia, Ruth Pelke. No ano seguinte, foi condenada à morte com cadeira elétrica. O caso gerou comoção internacional e chamou a atenção para a lei de Indiana, que tinha estabelecido a idade mínima da pena de morte para 10 anos.

Na época, a Itália se mobilizou contra a condenação de Paula, dando origem ao movimento "Não matar". O Papa João Paulo II fez um apelo de clemência e duas milhões de assinaturas foram reunidas em uma petição e enviadas à ONU em nome da jovem.

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Esse foi o primeiro passo de uma batalha internacional que resultou posteriormente no voto da Assembleia Geral pela moratória da execução de Paula, em 2007. Após três anos no corredor da morte, a sentença da norte-americana foi reduzida para 60 anos de reclusão e, mais tarde, para 27, por bom comportamento na prisão, onde conquistou um diploma de bacharelado. Ela foi solta em 17 de junho de 2013 após passar 28 anos atrás das grades.

A pena de morte nos Estados Unidos é oficialmente permitida em 32 dos 50 Estados, havendo em cada um diferentes leis e padrões quanto aos métodos, limites de idade e qualificação para os crimes.

Cinco procedimentos são utilizados atualmente, sendo a injeção letal a mais recorrente na maioria do território. Os Estados Unidos são o segundo país onde mais pessoas são executadas anualmente, perdendo apenas para a China.

Fonte: ANSA Brasil
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