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Estados Unidos

Seul e Washington estreitarão laços após morte de Kim Jong-il

19 dez 2011 - 05h34
(atualizado às 11h51)
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O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, e o dos Estados Unidos, Barack Obama, acertaram nesta segunda-feira trabalhar em estreita colaboração para tramitar a situação após a morte do líder norte-coreano Kim Jong-il, informou o governo sul-coreano.

Os dirigentes conversaram por telefone e decidiram manter uma estreita vigilância sobre a Coreia do Norte e cooperar para enfrentar a nova situação, segundo disse à Yonhap o porta-voz presidencial, Park Jeong-ha.

Previamente, Lee tinha participado de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança Nacional, após a qual pediu aos cidadãos sul-coreanos para manter a calma e se concentrar em suas atividades frequentes sem que estas se vejam afetadas pela morte do líder norte-coreano.

"O governo cooperará estreitamente com a comunidade internacional para manter a paz e a segurança na península coreana", indicou Lee Muyng-bak.

No âmbito da economia, o Executivo sul-coreano criou nesta segunda-feira um centro de acompanhamento de emergências econômicas para minimizar o possível impacto da incerteza que a morte de Kim Jong-il abriu na península coreana. O Kospi, principal índice de valores da Coreia do Sul, caiu 3,43% após a confirmação da morte do líder norte-coreano.

O novo centro de emergências econômicas revisará diariamente as mudanças ou novidades no mercado e enviará relatórios a uma comissão especial liderada pelo ministro da Economia, Hong Souk-woo.

Além disso, fará um acompanhamento específico sobre a indústria para combater o possível impacto negativo deste fato sobre as exportações sul-coreanas, principal motor de crescimento do país.

Sul-coreanos acompanham notícia da morte de Kim Jong-il pela televisão
Sul-coreanos acompanham notícia da morte de Kim Jong-il pela televisão
Foto: AP
EFE   
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