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Estados Unidos

Sarkozy: morte de Bin Laden não representa o fim da Al-Qaeda

2 mai 2011 - 04h08
(atualizado às 08h31)
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O presidente da França, Nicolas Sarkozy, considerou nesta segunda-feira a morte de Osama bin Laden uma "derrota histórica da praga do terrorismo", mas assinalou que não representa o fim da Al-Qaeda e que o combate contra esta organização "deve continuar sem descanso". "A França cumprimenta a tenacidade dos Estados Unidos, que o buscava há dez anos", disse o presidente, tachando Bin Laden de "promotor de uma ideologia do ódio e chefe de uma organização terrorista que causou milhares de vítimas no mundo todo".

O ministro de Exteriores francês, Alain Juppé, qualificou a morte de Bin Laden como uma "vitória de todas as democracias que lutam contra a praga abominável do terrorismo", mas convidou igualmente a estar vigilante porque a ameaça terrorista "é elevada". "O combate contra a pior das covardias, atacar inocentes, certamente não terminou", disse o chefe da diplomacia francesa em declarações à emissora France Inter. "França, Estados Unidos e outros países europeus cooperam estreitamente para lutar contra o terrorismo. (...) Manteremo-nos mais atentos do que nunca porque a ameaça terrorista é elevada. Comprovamos isso em Marrakech há poucos dias", acrescentou.

O ministro da Defesa do país, Gérard Longuet, acrescentou na rede RTL que a morte do mentor dos ataques do dia 11 de setembro de 2001 nos EUA "é um símbolo forte de que o terrorismo será castigado e que a violência não pode ser uma solução para ninguém". Longuet estimou que essa morte é um "acontecimento considerável para todo o mundo", que "pode influir positivamente na sorte dos dois jornalistas franceses capturados no Afeganistão" em dezembro de 2009.

O titular da Defesa também expressou seu desejo de que a missão francesa no Afeganistão "termine" e acredita em que o desaparecimento de Bin Laden contribua para melhorar a situação interna nesse país e os esforços de conciliação.

Morte de Osama bin Laden

Na noite de 1º de maio (madrugada do dia 2 no Brasil), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou a morte de Osama bin Laden. Antes das forças americanas agirem, o líder dos EUA informou ao presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari, que o terrorista havia sido localizado em mansão em Islamabad, no Paquistão. "Ligamos para o presidente paquistanês para deixar claro que não estávamos declarando guerra ao governo", informou Obama. "Os EUA não estão nem nunca estarão contra o Islã, mas contra a Al-Qaeda e seus líderes", afirmou. Segundo Obama, matar Osama bin Laden era prioridade do governo americano. "A justiça foi feita", disse.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou na noite de domingo a morte do líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden. Ele disse que "a justiça foi feita", ao anunciar que as forças americanas mataram o terrorista em uma operação ocorrida em uma mansão, localizada em Islamabad, no Paquistão. Jornais de todo o mundo, como o americano The New York Times, imediatamente repercutiram a confirmação da morte de Bin Laden
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou na noite de domingo a morte do líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden. Ele disse que "a justiça foi feita", ao anunciar que as forças americanas mataram o terrorista em uma operação ocorrida em uma mansão, localizada em Islamabad, no Paquistão. Jornais de todo o mundo, como o americano The New York Times, imediatamente repercutiram a confirmação da morte de Bin Laden
Foto: Reprodução
EFE   
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