PUBLICIDADE

Estados Unidos

Rússia não se pronuncia sobre paradeiro de Snowden

25 jun 2013 - 04h28
(atualizado às 04h31)
Compartilhar
Exibir comentários
Edward Snowden é acusado de espionagem, roubo e uso indevido de propriedade do governo dos EUA
Edward Snowden é acusado de espionagem, roubo e uso indevido de propriedade do governo dos EUA
Foto: AP

As autoridades da Rússia se mantêm em absoluto silêncio sobre o paradeiro do ex-técnico da CIA Edward Snowden, quando completam dois dias nesta segunda-feira da divulgação de sua chegada ao aeroporto de Moscou em um voo procedente de Hong Kong.

Até agora, todas as informações oferecidas pela imprensa russa sobre a estadia e os possíveis deslocamentos de Snowden em Moscou vêm de fontes anônimas. Washington está convencido que Snowden continua em solo russo.

"Esperamos que o governo russo reveja todas as opções disponíveis para extraditar Snowden para os Estados Unidos", disse ontem o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.

O ex-técnico da CIA, que solicitou asilo ao Equador, revelou a dois jornais em junho programas secretos do governo dos EUA para obter registros telefônicos e de internet.

Ontem, o presidente equatoriano Rafael Correa anunciou que seu país decidirá "com absoluta soberania" sobre o pedido de asilo de Snowden.

A Rússia declarou que estaria disposta a estudar um pedido de asilo do ex-técnico da CIA, quando este ainda se encontrava em Hong Kong.

"Não descarto que ofereçam a Snowden um refúgio mais seguro que o Equador, que poderia ser a Rússia ou outro país da Comunidade dos Estados Independentes", disse ontem à noite um ex-membro do Serviço de Espionagem da Rússia, em condição de anonimato, à agência oficial russa RIA Novosti.

O ex-membro do serviço russo ressaltou que um especialista em espionagem eletrônica como Snowden é interessante para qualquer serviço secreto.

"Na minha opinião, a Rússia está muito interessada em obter acesso às tecnologias informáticas secretas da CIA e aos métodos de coleta eletrônica de dados", acrescentou a fonte citada pela "RIA Novosti".

EFE   
Compartilhar
Publicidade
Publicidade