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Estados Unidos

Republicanos pedem que canais cancelem programas sobre Hillary

Para Priebus, programas de CNN e NBC são propaganda eleitoral para Hillary Clinton; a democrata é potencial candidata à presidência americana

5 ago 2013 - 19h46
(atualizado às 20h41)
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O presidente do Comitê Nacional Republicano, Reince Priebus, exigiu nesta segunda-feira que as redes de TV americanas CNN e NBC cancelem os programas que preparam sobre a ex-secretária de Estado Hillary Clinton, por considerá-los promoção para as eleições presidenciais de 2016. O jornal Washington Times publicou hoje que Priebus enviou uma carta ao presidente da NBC, Robert Greenblatt, e outra ao da CNN Worldwide, Jeff Zucker, pedindo o cancelamento dos projetos sobre a democrata.

"São anúncios políticos mascarados de entretenimento imparcial", se queixou o líder republicano no Twitter, para depois qualificar de "abominável" que os executivos de grandes cadeias televisivas tenham se proposto a "fazer campanha para Hillary Clinton". Priebus deu até 14 de agosto para que a CNN cancele o projeto de documentário e a NBC sua proposta de minissérie, caso contrário, o Comitê Nacional Republicano vai tentar impedir que estas cadeias recebam algum dos debates para escolher o candidato republicano à Casa Branca em 2016.

Embora Hillary Clinton jamais tenha expressado de forma definitiva sua vontade de concorrer pela candidatura democrata em 2016 e sempre dê respostas carregadas de ambiguidade, grande parte dos analistas e da opinião pública americana a veem como primeira opção democrata à corrida presencial. De fato, o grupo de ação política que encoraja a ex-secretária de Estado a concorrer à presidência, "Ready for Hillary", já arrecadou US$ 1,25 milhão em apenas quatro meses, e deu esperanças a quem quer ver uma mulher na Casa Branca desde que perdeu as primárias democratas em 2008 para Barack Obama.

É esta alta popularidade que levou a CNN a anunciar um documentário sobre ela, dirigido Charles Ferguson, e a NBC a iniciar a produção de uma minissérie na qual a ex-primeira-dama será encarnada pela atriz Diane Lane.

EFE   
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