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Estados Unidos

Polícia não encontra indícios de menino desaparecido em 1979

23 abr 2012 - 18h25
(atualizado às 18h33)
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Sem avanços. Esse é o resultado após o fim das escavações do porão de uma casa em Manhattan, nos Estados Unidos, empreendidas desde a última quinta-feira como parte das investigações do desaparecimento de um menino no final da década de 1970. Segundo as autoridades, não foi encontrado nenhum resto humano que pudesse apontar com solidez para a solução do caso.

Novas investigações não acrescentaram pistas para o elucidamento do famoso caso de Etan Patz
Novas investigações não acrescentaram pistas para o elucidamento do famoso caso de Etan Patz
Foto: AP

Etan Patz, menino de 6 anos, despareceu após sair de casa para pegar o ônibus escolar em 25 de maio de 1979. Após mais de 30 anos sem respostas, novos indícios surgiram através de denúncias de que os restos mortais do menino estariam enterrados no porão. Levados à área, cães farejadores confirmaram os indícios. A suspeita recaía sobre Othniel Miller, um carpinteiro vizinho dos Patz que teria conhecido o menino alguns dias antes do dia de seu desaparecimento. Miller não afigura legalmente como suspeito e, segundo seu advogado, "absolutamente não tem responsabilidade alguma pela terrível tragédia".

Na prática, o caso segue no mesmo estado de incerteza. Alguns materiais coletados no local - como moedas e cabelos - serão encaminhados para análise laboratorial, e a rua terá o comércio - interrompido pela investigação - retomado. "Nenhum indício claro de restos humanos foi encontrado, mas ainda tratamos este caso como um desaparecimento", resumiu Paul Browne, porta-voz da polícia de Nova York.

O caso de Etan Patz tocou os Estados Unidos. O menino foi o primeiro a aparecer como desaparecido nas caixas de leite - procedimento comum para solucionar casos de desaparecimento nos Estados Unidos. Desde 1979, a família de Etan não se muda nem troca o número de telefone, na esperança do retorno do filho.

Etan foi legalmente declarado morto em 2001 para que Jose Ramos, homem que namorou a babá do menino, pudesse ser acusado de sua morte. Ramos, preso após admitir ter molestado crianças, sempre negou qualquer relação com o caso Etan, mas foi considerado responsável por sua morte por um juiz civil de Manhattan, em 2004.

Fonte: Terra
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