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Estados Unidos

EUA: palhaço com máscara de Obama participa de rodeio e cria polêmica

12 ago 2013 - 19h13
(atualizado às 20h25)
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A polêmica explodiu nos Estados Unidos depois que um espetáculo de rodeio no Missouri anunciou a presença do presidente dos Estados Unidos e um dos palhaços com máscara de Barack Obama se apresentou na pista. O espetáculo aconteceu no sábado passado em Sedalia, como parte de feira estadual de Missouri, e foi gravado em vídeo por algumas pessoas e publicado na internet.

Os organizadores anunciaram pelo alto-falante um "convidado de honra", Barack Obama, e em seguida começaram a fazer brincadeiras sobre o presidente e perguntar insistentemente se o público queria vê-lo correr diante de um touro, ao que a multidão respondeu afirmativamente aos gritos.

"Assim que sair o touro, Obama, não se movimente", disse uma voz pelo sistema de locução em um momento do espetáculo. "Não foi limpo, não foi divertido. Foi horrível e repugnante", afirmou ao canal "CNN" Perry Beam, que foi ao rodeio junto com a esposa e um estudante taiwanês, para quem "queria mostrar um pedacinho dos Estados Unidos" e se sentiu "envergonhado" com a cena.

A Comissão de Feiras do Missouri emitiu hoje um comunicado no qual proíbe o palhaço voltar a atuar no estado. A entidade voltou a se desculpar pelas ações do palhaço, que ainda não foi identificado. A condenação ao ato também partiu de parte dos organizadores e de alguns políticos.

A junta diretiva da Associação de Rodeio Cowboy do Missouri também emitiu uma nota de desculpa. "O esporte do rodeio não pretende ser uma plataforma política. Estamos tomando as medidas de formação e educação (oportunas) para evitar que algo assim volte a acontecer", disse o grupo em comunicado. "Todos os membros da Associação de Rodeio Cowboy do Missouri estão muito orgulhosos do país e de seu presidente", acrescentou a nota.

O vice-governador republicano do estado, Peter Kinder, pediu aos responsáveis que prestem contas do ocorrido e condenou os "atos desrespeitosos" contra o presidente. "Somos melhores do que isto", escreveu em sua conta no Twitter.

EFE   
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