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Estados Unidos

Pais dos irmãos Tsarnaev serão ouvidos por funcionários da embaixada dos EUA

24 abr 2013 - 15h16
(atualizado às 15h44)
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Os pais dos irmãos Tsarnaev serão interrogados por funcionários da embaixada americana que atuam na Rússia, que viajarão para o Daguestão, informou nesta quarta-feira a emissora de televisão "CNN".

Os pais de Tamerlan e Dzhokhar, principais acusados pela autoria das explosões durante a Maratona de Boston, que deixaram três mortos, vivem na república do Cáucaso Norte.

A mãe dos suspeitos, Zubeidat, disse nesta segunda-feira à própria "CNN" que em sua casa "nunca ninguém falou de terrorismo", defendendo seus filhos.

O atentado, ocorrido em 15 de abril, além de ter causado três mortes, deixou mais de 280 feridos. Dzhokhar, de 19 anos, que está hospitalizado em Boston, admitiu às autoridades que ele e o irmão colocaram e detonaram as bombas, em interrogatório. Os investigadores apontam que eles atuaram por sozinhos e por contra própria, movidos pela defesa do islã.

Vários conhecidos dos irmãos Tsarnaev contaram a imprensa que Tamerlan, de 26 anos, tinha adotado há um tempo uma posição extremista.

Elmirza Khozhgov, ex-cunhado dos irmãos, contou à "CNN" que um amigo de Tamerlan, que ele identificou pelo nome Misha, o teria influenciado.

Na mesma um tio dos suspeitos, Ruslan Tsarni explicou à mesma emissora que o mais velhos dos irmãos começou a mudar em 2009, por causa de um amigo que tinha em Cambridge. Esse amigo "lavou seu cérebro completamente", garantiu o familiar.

Tamerlan morreu na madrugada da última sexta-feira, após troca de tiros com autoridades e depois que seu irmão, em fuga, o atropelasse, segundo a polícia e uma testemunha que presenciou aos fatos, da janela de sua casa.

Dzhokhar, por sua vez, segue internado em um hospital de Boston, onde deu entrada na sexta-feira a noite, após ser detido.

O mais jovem dos Tsarnaev foi acusado formalmente de acusações que incluem o "uso de armas de destruição em massa", que podem acarretar em pena de morte ou prisão perpétua.

EFE   
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