PUBLICIDADE

Estados Unidos

Opções dos EUA para Síria incluem vários dias de ataques, diz autoridade

28 ago 2013 - 14h58
(atualizado às 15h21)
Compartilhar
Exibir comentários

O governo Obama está considerando opções militares que incluem ataques de vários dias contra alvos do governo sírio, em resposta ao uso de armas químicas na semana passada, disse uma importante autoridade dos EUA nesta quarta-feira.

"As opções não se limitam a apenas um dia", afirmou a fonte, falando sob condição de anonimato, sobre a possibilidade quase certa de ataques liderados pelos EUA pelo ar e com mísseis.

Embora a Casa Branca tenha dito que o presidente Barack Obama ainda não tomou uma decisão final sobre exatamente como responder, autoridades de segurança dos EUA afirmaram que qualquer campanha aérea provavelmente envolveria mísseis de cruzeiro lançados de navios de guerra norte-americanos posicionados no Mediterrâneo.

Mas os Estados Unidos não pretendem agir unilateralmente se escolherem ir adiante com a ação militar, disse a autoridade. "Nós estamos falando com diferentes aliados sobre participações", disse o funcionário.

Obama, que tem sido cauteloso sobre qualquer intervenção na guerra civil da Síria, tem consultado líderes aliados para estabelecer as bases para uma ação destinada a punir o presidente sírio, Bashar al-Assad, pelo ataque com gás da última quarta-feira perto de Damasco.

Agências de inteligência dos EUA estão reunindo provas que têm segurança em dizer que confirmam definitivamente a culpabilidade do governo sírio pelo ataque com armas químicas, e a Casa Branca disse que um relatório será concluído esta semana. O governo Assad nega responsabilidade.

Um segundo funcionário do governo Obama disse que os Estados Unidos ainda estão definindo seus objetivos, mas que estão considerando ataques para impedir Assad de usar armas químicas no futuro e debilitar sua capacidade de fazê-lo.

O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse na terça-feira que a resposta dos EUA não teria o objetivo de "mudança de regime" na Síria, o que sugere que Obama permanece cauteloso sobre envolver-se profundamente no conflito. Pesquisas mostram que a maioria dos norte-americanos se opõe à intervenção dos EUA na Síria.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade
Publicidade