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Estados Unidos

Onda de frio chega com força e neve cobre o nordeste dos EUA

4 jan 2014 - 10h52
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Trabalhador limpa caminho no oeste do Capitólio dos Estados Unidos, em Washington Foto: Reuters

Norte-americanos do nordeste do país foram às ruas para tentar abrir caminhos após uma forte nevasca que obrigou o cancelamento de milhares de voos, fechou escolas e edifícios do governo, causou várias mortes e deixou a região sob um frio intenso.

Boston foi fortemente atingida pela primeira tempestade de inverno de 2014, tendo um acúmulo de quase 45 centímetros de neve, enquanto alguns municípios ao norte da maior cidade da Nova Inglaterra chegaram a 1 metro.

Grandes cidades foram atingidas, de Washington a Portland, no estado de Maine. A ilha de Manhattan, em Nova York, acumulou 15 centímetros de neve, e regiões do bairro de Queens chegaram a mais de 26 centímetros.

Embora veículos especiais tenham facilitado o trabalho para liberar ruas e trilhas, autoridades alertaram os habitantes de que um frio incomum deve varrer o Meio-Oeste e o Nordeste do país.

A cidade de Embarrass, no estado de Minnesota, registrou 38 graus Celsius negativos, a menor temperatura nos EUA fora do Alaska na sexta-feira, de acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia.

"As temperaturas hoje e amanhã devem ficar extremamente baixas, e perigosas também", disse o governador de Massachusetts, Deval Patrick. "São condições perigosas."

A previsão de mínima para a madrugada em Boston era de 20 graus negativos, e em Nova York, de 16 graus negativos.

O Departamento de Serviços para Desabrigados de Nova York entrou em "código azul", dobrando o número de vans patrulhando as ruas em busca de pessoas que necessitem abrigo e acelerando o processo de ingresso desses cidadãos nos albergues.

Washington foi atingida por mais de 5 centímetros de neve, menos do que Filadélfia (13 cm) e Hartford (18 cm).

Aeroportos em toda a região da Nova Inglaterra alertaram os passageiros que esperem atrasos, enquanto autoridades liberam voos que aguardam há mais tempo.

"Agora temos nossas quatro pistas e pistas de taxiamento liberadas", afirmou Ed Freni, diretor de aviação do Aeroporto Internacional de Logan, em Boston. "Voltaremos às operações normais até amanhã."

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