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Estados Unidos

Obama vai anunciar plano de combate a emissões de carbono dos EUA

25 jun 2013 - 08h25
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O presidente dos EUA, Barack Obama, vai tentar relançar a agenda climática global nesta terça-feira com propostas que incluem um plano para limitar as emissões de carbono das usinas norte-americanas existentes, que certamente vai enfrentar a oposição da indústria do carvão, de muitos grupos empresariais e de parlamentares republicanos.

Obama, cuja tentativa de reduzir as emissões de gases do efeito estufa no primeiro mandato foi frustrada pelo Congresso, prometeu em seu segundo discurso de posse tentar resolver o problema novamente.

Ambientalistas e a base política de Obama têm estado ansiosos para agir, mas os primeiros meses de seu segundo mandato têm sido dominados pela reforma das leis de imigração, pela tentativa fracassada de aprovar medidas rigorosas de controle de armas e uma série de escândalos políticos.

Os republicanos, por sua vez, têm sido encorajados pelos tropeços de Obama. Muitos críticos também questionam a ciência do clima e se opõem a ações regulatórias que, segundo eles, podem prejudicar a economia.

O presidente democrata pretende abordar essas preocupações em um discurso previsto para as 14h55 (horário de Brasília), em que vai expor um novo plano para reduzir as emissões, impulsionar os combustíveis renováveis e liderar o mundo na luta contra o aquecimento global.

A proposta-chave envolve as milhares de usinas de energia, muitas delas movidas a carvão, que respondem por cerca de um terço das emissões de gases do efeito estufa dos Estados Unidos.

Obama vai determinar que a Agência de Proteção Ambiental dos EUA elabore um plano de definição de limites de emissão de carbono em usinas existentes até junho de 2014, com prazo de um ano para finalização, de acordo com altos funcionários do governo que falaram com jornalistas antes do discurso.

As propostas podem atrair críticas de segmentos da indústria de energia e de alguns parlamentares republicanos. Segundo eles, as medidas vão custar empregos e prejudicar a recuperação econômica dos EUA. Além disso, as propostas poderiam ser contestadas na Justiças durante anos.

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