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Estados Unidos

Obama recebe japonês Abe e exalta aliança como "indestrutível"

28 abr 2015 - 12h23
(atualizado às 12h23)
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Ao descrever a parceria dos Estados Unidos com o Japão como "indestrutível", o presidente dos EUA, Barack Obama, recebeu nesta terça-feira o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, durante visita para demonstrar laços mais profundos de defesa e promover um pacto de comércio do Pacífico, enquanto os dois aliados tentam responder ao crescente poder da China na região.

"Hoje saudamos o primeiro-ministro Abe, à medida que ampliamos a aliança para o nosso tempo", disse Obama ao cumprimentar o líder japonês no gramado sul da Casa Branca, com uma exibição de pompa cerimonial. "A nossa aliança é voltada para o futuro."

Mas, mesmo com os dois líderes procurando olhar para frente, Abe deve ser alvo de críticas durante sua visita aos EUA pela forma como age sobre o passado de guerras do Japão.

A agenda oficial se destina a destacar como os tempos mudaram para os ex-inimigos da Segunda Guerra Mundial - embora permaneçam pontos de atrito.

Obama e Abe planejam usar o encontro no Salão Oval nesta terça-feira para colocar um selo sobre novas diretrizes para a cooperação de defesa, um sinal de prontidão do Japão para assumir mais responsabilidade por sua segurança, à medida que a China cada vez mais mostra sua força na região.

Mas apesar de o Japão se mover para afrouxar as restrições sobre sua Constituição pacifista pós-guerra, os detalhes ainda precisam ser definidos sobre quanto espaço de manobra os militares terão para ajudar as forças dos EUA além das águas japonesas, especialmente no Mar do Sul da China.

Apesar de a Casa Branca não ter esperanças de avanço no acordo comercial EUA-Japão durante a visita de Abe, os líderes vão tentar levar as negociações adiante e traçar um caminho em direção a um grande pacto comercial de 12 nações do Pacífico.

Abe, que na quarta-feira será o primeiro premiê japonês a discursar em uma sessão conjunta do Congresso dos EUA, terá de enfrentar o desafio de ajudar Obama a conquistar colegas democratas que se opõem ao acordo de comércio por considerá-lo ruim para o empregos nos EUA.

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