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Estados Unidos

Obama pedirá ao Congresso US$ 1,8 bi para resposta ao zika

8 fev 2016 - 12h48
(atualizado às 14h58)
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pedirá ao Congresso US$ 1,8 bilhão em recursos de emergência para combater tanto em nível nacional como internacional o vírus do zika, anunciou a Casa Branca nesta segunda-feira.

Em comunicado, a Casa Branca ressaltou a necessidade de o país, e particularmente os estados do sul, estarem "plenamente preparados" para a chegada do verão para diminuir a transmissão local do vírus.

O governo "está tomando todas as medidas apropriadas para proteger o povo americano", afirmou a Casa Branca, ao detalhar que a solicitação formal dos fundos de emergência será enviada ao Congresso "em breve".

A maioria dos recursos solicitados por Obama, quase US$ 1,5 bilhão, é para o Departamento de Saúde, enquanto o resto irá para a agência de cooperação internacional (USAID) e ao Departamento de Estado para dar apoio aos países mais afetados pelo vírus.

"Há muitas coisas que ainda não sabemos do zika e sua relação com os problemas de saúde que estão sendo reportados nas áreas afetadas. Devemos trabalhar agressivamente para investigar estes surtos e diminuir, na maior medida possível, a propagação do vírus", sustentou a Casa Branca.

Até agora foram registrados 50 casos de zika por contágio externo nos Estados Unidos e um através de contágio sexual local, em Dallas, no Texas, de acordo com números do Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

As novas diretrizes emitidas pelo CDC na semana passada recomendam o uso de preservativos ou abstinência para parceiros e mulheres grávidas que tenham viajado para uma região onde foi registrada a atividade do vírus, para evitar um possível contágio durante a gestação do bebê.

Até agora 30 países e territórios fazem parte da lista de alerta de viagens do CDC, que inclui quase toda América Latina.

O CDC recomenda também às mulheres grávidas que viajaram para alguma das regiões em que há surtos de zika que se submetam a testes de detecção do vírus por entre duas e 12 semanas após retornarem aos EUA, mesmo que não apresentem sintomas.

Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
Foto: EFE
EFE   
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