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Ásia

Obama pede que EUA não esqueçam veteranos da Guerra da Coreia

27 jul 2013 - 14h22
(atualizado às 16h04)
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O presidente americano, Barack Obama, lembrou neste sábado a assinatura do armistício que colocou fim a Guerra da Coreia (1950-1953), prometendo não "esquecer jamais" um conflito que classificou como vitorioso para os Estados Unidos e seus aliados. Diante do monumento em que o país celebra o êxito no conflito - que deixou 2 milhões de mortos -, apelidado de "Guerra Esquecida", Obama afirmou que os veteranos "merecem algo melhor", pelos efeitos em um conflito especialmente duro.

"Não há guerra que deva ser esquecida jamais, e nenhum veterano deve ser ignorado", garantiu o presidente americano, que estava acompanhado pelo ministro da Defesa, Chuck Hagel, representantes da Forças Armadas da Coreia do Sul e veteranos. "Ao contrário da Segunda Guerra Mundial, a da Coreia não mobilizou nosso país e estes veteranos não retornaram em desfiles. Ao contrário da Guerra do Vietnã, a da Coreia não dividiu o país e estes veteranos não retornaram sob protestos. Entre muitos americanos cansados da guerra, havia um desejo de esquecer", discursou Obama.

O presidente dos Estados Unidos garantiu que "a melhor homenagem que se pode fazer aos nossos veteranos da Coreia é fazer o que devia ter sido feito quando eles voltaram para casa: paremos nossas vidas apressadas para escutá-los".

A Guerra da Coreia colocou frente a frente Coreia do Norte e China, contra o bloco das Nações Unidas, liderado pelos Estados Unidos, em defesa da Coreia do Sul. O armistício foi finalizado 60 anos atrás, sem nunca ter sido substituído por um tratado de paz.

Cerca de 34 mil soldados americanos morreram na guerra, e os corpos de milhares deles sequer foram enviados do território norte-coreano. Obama garantiu que ainda busca uma solução para devolver os restos mortais às famílias.

Obama também garantiu que tem confiança em dizer que o conflito foi uma "vitória" para seu país, já que conseguiu atingir a estabilidade na península, além de 50 milhões de sul-coreanos viverem em liberdade.

EFE   
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