Obama ordena reforço na segurança de americanos no exterior
13 set2012 - 15h00
(atualizado às 15h36)
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta quinta-feira que determinou que seu governo tome todas as medidas necessárias para proteger cidadãos norte-americanos no exterior, à medida que missões diplomáticas dos EUA no Oriente Médico continuavam sob ataques de protestos violentos. Obama, falando em um evento da campanha pela reeleição em Golden, no Colorado, também disse que ele e seus assessores estão em contato com outros governos para "fazê-los sabes que eles têm a responsabilidade de proteger os nossos cidadãos".
Obama fez as declarações depois que o embaixador dos EUA na Líbia e três outros diplomatas norte-americanos foram mortos em um ataque de homens armados ao consulado dos EUA em Benghazi, na noite de terça-feira. O ataque foi parte de uma série de protestos violentos contra os Estados Unidos em resposta a um filme produzido nos EUA considerado pelos manifestantes como insultuoso ao profeta Maomé. As embaixadas dos EUA no Egito e no Iêmen foram atacadas nesta quinta-feira.
Homem armado celebra o ataque ao consulado americano em Benghazi. Segundo o confirmou o vice-ministro de Interior para o Oriente da Líbia, Wanis al Sharf, o ataque foi realizado em protesto por um vídeo no qual supostamente se ofendia o Islã. Segundo declarações do responsável da Alta Comissão de Segurança em Bengazi, Fawzi Wanis, ao canal de televisão catariano Al Jazeera, o embaixador morreu por asfixia, como consequência do incêndio que explodiu no edifício
Foto: AFP
Carro queima durante o ataque de homens armados contra o consulado americano. O embaixador tinha viajado ontem a Benghazi desde Trípoli
Foto: AFP
Imagem de arquivo mostra o embaixador americano na Líbia, Christopher Stevens, morto no ataque
Foto: AP
O consulado americano em Benghazi é atingido por um grande incêndio durante o ataque
Foto: Reuters
O consulado americano é visto em chamas
Foto: Reuters
O consulado americano em Benghazi mostra sinais do ataque que matou o embaixador durante a madrugada
Foto: AP
O interior do consulado dos Estados Unidos em Benghazi foi destruído pelo incêndio
Foto: AP
Carro estacionado no pátio do consulado americano foi queimado no ataque
Foto: AFP
Policiais reforçam a segurança em frente à embaixada americana em Túnis, na Tunísia. A Casa Branca aumentou o número de seguranças de suas equipes diplomáticas em vários país
Foto: AP
O presidente do Congresso Nacional líbio, Mohamed al-Megaryef, dá entrevista em Trípoli e pede perdão aos Estados Unidos "e a todo o mundo" pelo ataque ao consulado dos Estados Unidos em Benghazi
Foto: AFP
O papa Bento XVI lidera sua audiência semanal, onde pediu "a tão desejada paz" no Oriente Médio, "no respeito às legítimas diferenças"
Foto: Reuters
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, faz um pronunciamento condenando o ataque que matou o embaixador dos EUA na Líbia, Christopher Stevens, e outros três americanos. "O mundo precisa de mais Chris Stevens", disse Hillary
Foto: AP
O presidente americano, Barack Obama, fala sobre a morte do embaixador dos EUA na Líbia, Christopher Stevens. "Nós vamos trabalhar com o governo líbio para levar justiça aos assassinos que atacaram nosso pessoal", disse Obama
Foto: AP
A bandeira americana em frente ao Capitólio, em Washington, é hasteada a meio mastro em sinal de luto pela morte do embaixador americano na Líbia, Christopher Stevens, em Benghazi
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