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Estados Unidos

Obama escolhe um general dos fuzileiros navais para ser chefe do Estado-Maior

4 mai 2015 - 21h29
(atualizado às 21h29)
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, escolheu o general Joseph Dunford, do corpo de infantaria da marinha, para ser o próximo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, informaram nesta segunda-feira fontes oficiais citadas pela imprensa americana.

Segundo meios de comunicação como o jornal "The Washington Post" e as emissoras "CNN" e "Fox", que citam altos funcionários do governo, Obama optou por Dunford para substituir o general Martin Dempsey, que deixará o cargo de oficial de maior categoria dos EUA após quatro anos.

De acordo com as fontes, Obama anunciará publicamente a indicação de Dunford amanhã, após o que o general de 59 anos, com experiência nas guerras do Iraque e do Afeganistão, deverá ser confirmado pelo Senado.

Se conseguir o respaldo da câmara alta dos Estados Unidos, o indicado iniciaria um primeiro mandato de dois anos.

Depois, se o presidente renovar sua confiança nele, poderia optar a um segundo mandato e cumprir os quatro anos no cargo frequentes nos chefes do Estado-Maior Conjunto.

Após saber da escolha de Obama, o senador republicano e ex-candidato presidencial John McCain apressou-se para elogiar a indicação, e qualificou Dunford como "líder incrível, veterano de combate e guerreiro", e se mostrou "extremamente entusiasmado" por sua seleção.

Dunford, um general do agrado do Pentágono, é comandante do corpo de infantaria da marinha desde outubro, após ter estado à frente das forças aliadas no Afeganistão entre fevereiro de 2013 e agosto de 2014, período durante o qual supervisionou parte da retirada de tropas americanas do país.

Original de Boston (Massachusetts), o general proposto por Obama iniciou sua carreira no exército como oficial de infantaria, e dirigiu o quinto regimento de infantaria da marinha na guerra do Iraque.

Se for confirmado, Dunford deverá enfrentar, entre outros, desafios como a luta contra o Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque, a tensão com a Rússia pelo conflito na Ucrânia e os possíveis cortes de fundos no orçamento de Defesa.

EFE   
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