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Estados Unidos

Obama diz que fará "todo o possível" para conter vazamento

30 abr 2010 - 12h41
(atualizado às 13h52)
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta sexta-feira que seu Governo "fará todo o possível" para responder ao derramamento de petróleo que começou depois da explosão da plataforma "Deep Horizon" no Golfo do México.

Amador filma incêndio em plataforma que explodiu:

Obama falou em um ato no Jardim da Casa Branca, depois que o petróleo atingiu o litoral da Louisiana, fato declarado como "catástrofe nacional" nos EUA.

Segundo o líder, embora a concessionária da plataforma, British Petroleum, seja responsável pelas tarefas de limpeza e contenção, o Governo dos EUA está "completamente preparado" para cumprir sua parte com o objetivo de atenuar o desastre e proteger o litoral do Golfo, em colaboração com as autoridades locais e regionais.

Além disso, ordenou uma avaliação a seu secretário do Interior, Ken Salazar, que será entregue em 30 dias, sobre quais as medidas de segurança adicionais devem ser adotadas para garantir que um acidente deste tipo não volte a se repetir no futuro.

Todas as plataformas em operação na região serão submetidas a uma nova inspeção e qualquer nova licença terá que provar que tem todas as garantias, ressaltou o presidente.

O Governo americano redobrou os esforços nos últimos dias para enfrentar o desastre, em uma tentativa de resistir às críticas que sua resposta inicial foi demais lenta.

Vários secretários do Governo se encontram nesta sexta-feira na área afetada.

A Casa Branca anunciou nesta sexta-feira a suspensão das novas explorações petrolíferas no país à espera que dos esclarecimentos das causas da explosão e do afundamento de "Deepwater Horizon".

Obama levantou no mês passado a proibição para impedir a realização de novas perfurações para encontrar gás e petróleo com o argumento que é imprescindível para a segurança energética do país.

Nesse sentido, o governante declarou que aumentar a produção nacional de petróleo segue fazendo parte de seus planos para a reforma do setor energético, mas ressaltou que deve ser feita de maneira "responsável".

EFE   
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