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Estados Unidos

Obama defende operações como as da Líbia e da Somália contra o terrorismo

8 out 2013 - 20h21
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu nesta terça-feira operações militares limitadas como as realizadas na sexta-feira na Somália e na Líbia, em vez de "entrar em guerras", na luta contra o terrorismo.

Em entrevista coletiva, o presidente disse haver "uma diferença entre ir atrás de terroristas que estão conspirando diretamente para prejudicar os EUA e entramos em guerras".

No longo prazo, Obama disse que sua administração dá prioridade a "uma guerra de ideias" com a intenção de "isolar aos elementos radicais que prejudicam mais aos muçulmanos do que a ninguém".

O presidente defendeu, no entanto, as missões dos corpos de operações especiais que em 4 de outubro capturaram Ansar al Libbi, suposto membro da Al Qaeda envolvido no planejamento dos atentados contra embaixadas americanas na África nos anos 90, e tentaram capturar um líder da milícia islâmica Al Shabab na Somália.

O presidente disse que o cenário mudou porque os Estados Unidos "dizimaram o núcleo da Al Qaeda que operou principalmente entre Afeganistão e Paquistão". A ameaça agora são "grupos regionais, alguns explicitamente vinculados à Al Qaeda ou a sua ideologia, e muitas vezes muito localizados".

"Poucos têm a capacidade de sair de suas fronteiras, mas podem causar muito dano dentro delas", afirmou, em uma descrição na qual se encaixam grupos como a milícia somali Al Shabab e grupos da Al Qaeda no Magreb Islâmico ou na Península Arábica.

Obama disse que as operações na Líbia e na Somália, esta última sem sucesso na captura do suposto líder de Al Shabab, Abdikadir Mohammed Abdikadir, são "exemplo da extraordinária destreza, dedicação e talento" dos soldados americanos.

Questionado se considera que a operação de captura de Al-Libbi, atualmente detido a bordo de uma embarcação da Marinha americana, o presidente se limitou a dizer que sabe que ele "planejou e ajudou a executar planos para matar centenas de pessoas, muitos americanos" e garantiu que será levado à Justiça.

EFE   
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