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Estados Unidos

Nova versão indica que Bin Laden foi morto com tiro à queima-roupa

26 mar 2013 - 21h04
(atualizado às 21h18)
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Bil Laden aparece em vídeo divulgado pela Al-Qaeda em setembro de 2011
Bil Laden aparece em vídeo divulgado pela Al-Qaeda em setembro de 2011
Foto: Reuters

Um membro da equipe seis dos Navy Seals (principal força de operações especiais da Marinha dos Estados Unidos) negou a versão prévia da morte de Osama bin Laden e afirma que o líder da Al-Qaeda recebeu um tiro na cabeça e foi morto no chão, segundo informou nesta terça-feira a rede CNN.

O membro anônimo da equipe das forças especiais dos Estados Unidos indicou que a versão publicada no mês passado pela revista Esquire é falsa, e assegura que o líder terrorista recebeu um disparo apesar de não estar armado.

Segundo a nova versão, três comandos Navy Seals foram os primeiros a chegar ao refúgio de Abbottabad (Paquistão), onde Bin Laden se encontrava e um deles disparou sem dizer uma palavra contra o líder da Al-Qaeda. Pouco depois, outros dois Navy Seals entraram no quarto de Bin Laden e "ao ver que estava ferido no solo, dispararam no peito do terrorista".

Esta versão coincide com a apresentada por Matt Bissonette, membro da equipe que invadiu o refúgio de Bin Laden em Abbottabad, em seu livro No Easy Day, mas difere notavelmente da apresentada pela Esquire, que entrevistou um Navy Seals que assegurava ser o autor do disparo mortal contra o terrorista.

O entrevistado pela Esquire, também protegido sob o anonimato, assegurava que confrontou Bin Laden, que estava em pé na sua frente, e disparou duas vezes na cabeça somente quando se deu conta que tinha uma arma ao alcance do terrorista.

Segundo a testemunha consultada pela CNN, que chegou ao último andar do complexo de Abbottabad junto com Bissonette e o entrevistado pela Esquire, as duas armas que havia no quarto de Bin Laden foram encontradas após uma vistoria mais profunda. Além disso, considera que será impossível saber quem foi realmente o autor do disparo que acabou com a vida do terrorista mais procurado pelos EUA

O membro da equipe entrevistado pela CNN indica, além disso, que o soldado interrogado pela Esquire, que se queixou por não receber pensão após abandonar as Forças Armadas, passava nos bares de Virgínia Beach dizendo ser o autor da morte do terrorista.

Na invasão de 2 de maio de 2011, quando Bin Laden morreu, participaram 23 Navy Seals e um intérprete, que acabaram também com a vida de dois guarda-costas do terrorista, a mulher de um deles e um dos filhos do líder da Al-Qaeda.

EFE   
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