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Estados Unidos

Netanyahu defende diálogo que aborde reconhecimento e segurança

9 abr 2013 - 11h46
(atualizado às 12h15)
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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse nesta terça-feira em um encontro com o secretário de Estado americano , John Kerry, que o diálogo com os palestinos deve abordar em primeiro lugar o reconhecimento de Israel e questões de segurança.

Netanyahu e Kerry mantiveram hoje uma reunião de três horas em um hotel de Jerusalém, na qual também abordaram o programa nuclear iraniano e a situação na Síria, segundo a imprensa local.

As afirmações aparentemente correspondem às exigências do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, de que Israel proponha um mapa com as fronteiras do futuro Estado palestino como ponto de partida das conversas.

Antes do início da reunião, o primeiro-ministro israelense disse estar "decidido" a retomar o processo de paz com os palestinos e fazer "um sério esforço para pôr fim a este conflito de uma vez por todas", de acordo com um comunicado de seu escritório.

Kerry afirmou por sua parte que houve alguns avanços em seus esforços para reativar as negociações de paz entre israelenses e palestinos em sua segunda viagem à região após ser nomeado chefe da diplomacia americana.

"Seria justo dizer que fizemos alguns progressos, que estamos satisfeitos com a essência da conversa e concordamos, cada um por seu lado fazer os deveres necessários", afirmou ao início do encontro com Netantyahu.

"Falamos sobre iniciativas econômicas, mas queremos deixar claro que qualquer medida econômica não é substituta de nenhuma maneira, mas um apoio, para as negociações políticas", acrescentou o funcionário americano referência à reunião que manteve ontem com o primeiro-ministro israelense.

Kerry se reuniu no domingo em Ramala com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, e ontem com o israelense, Shimon Peres, antes de se encontrar com Netanyahu pela primeira vez nesta visita.

O jornal "Yedioth Ahronoth" disse hoje que o chefe da diplomacia americana pretende elaborar um plano para ser apresentado dentro de seis meses. Enquanto isso, o objetivo é respaldar o processo com medidas para ganhar confiança entre as partes, entre elas algumas de caráter econômico.

EFE   
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