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Estados Unidos

Modelo de caça mais caro dos EUA segue sem poder voar

Fuzileiros navais esperam começar a operar as primeiras unidades do F-35 para meados de 2015

11 jul 2014 - 01h26
(atualizado às 01h35)
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Base aérea de Eglin, na Flórida, é o principal centro de operações dos F-35
Base aérea de Eglin, na Flórida, é o principal centro de operações dos F-35
Foto: Nick Tomecek / AP

A frota de caças F-35, o modelo mais caro da história, está parada há uma semana sem voar após a detecção de problemas em um motor, apesar de o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, ter reafirmado nesta quinta-feira seu compromisso com o projeto. "Não vamos pôr este caça no ar até que tenhamos certeza que é absolutamente seguro", disse Hagel em uma visita à base aérea de Eglin, na Flórida, o principal centro de operações dos F-35.

Hagel se reuniu hoje com o piloto que teve que se ejetar de um dos caças após um incêndio no motor durante uma sessão de treinamento, motivo de uma investigação que ainda não concluiu. Na sua visita, o chefe do Pentágono destacou a importância que este caça, em fase de desenvolvimento, terá para a segurança dos Estados Unidos e o compromisso "total" do Pentágono com o F-35, um avião desenvolvido pela Lockheed Martin que saiu do orçamento inicial e foi duramente criticada pelo Congresso.

O caça, projetado para substituir as frotas de F-16 dos Estados Unidos e seus aliados, acumulou atrasos apesar de ter sido apresentado como um projeto acessível e necessário. Após duas décadas de concepção e desenvolvimento, o custo do projeto disparou até cerca de US$ 400 bilhões, o projeto armamentista mais caro da história do Pentágono.

A falha no motor, produzido por uma filial da Pratt & Whitney, causou o cancelamento da esperada estreia do caça em duas exibições aéreas no Reino Unido.

O Pentágono está desenvolvendo três variantes do F-35, para a Força Aérea, a Marinha e os fuzileiros navais, projetos ainda em fase de desenvolvimento, motivo pelo qual o caça ainda não foi utilizado em operações de combate. Os fuzileiros navais esperam começar a operar as primeiras unidades para meados de 2015, a Força Aérea em 2016 e a Marinha em 2017.

EFE   
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