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Estados Unidos

Michael Douglas diz que ganharia Nobel se soubesse causa de seu câncer

4 jun 2013 - 20h40
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O astro de Hollywood Michael Douglas disse nesta terça-feira que ganharia um prêmio Nobel se soubesse o que provocou seu câncer da garganta em meio a uma disputa com o jornal britânico The Guardian por uma entrevista na qual o ator vinculou o sexo oral à doença da qual padece.

"O câncer de cabeça e pescoço pode ser causado por muitas coisas, inclusive o vírus do papiloma humano, o tabagismo, o álcool, o abuso de drogas, o ambiente e o estresse. Não sei o que causou o meu câncer em particular", declarou esta terça, em comentários divulgados por um representante.

"Se o fizesse teria um Prêmio Nobel. Sei que estou aqui hoje por todos os incríveis avanços na pesquisa e no tratamento do câncer. A sensibilização precoce é um fator chave", prosseguiu.

O protagonista de "Atração Fatal", cujo porta-voz negou na segunda-feira que seu cliente tenha culpado a prática de sexo oral pelo câncer de garganta, disse estar disposto a colaborar com a conscientização sobre as causas da doença mortal.

"Se este episódio ajuda para a sensibilização do público, tanto melhor", disse.

"Se o que começou com uma tentativa de responder a um par de perguntas sobre as supostas causas desta doença permite abrir a discussão e promove a consciência pública (sobre ela), então vou me ater a isso", acrescentou.

Segundo o jornal The Guardian, Douglas, que interpreta um pianista homossexual no novo filme de Steven Soderbergh "Behind The Candelabra", disse em entrevista que seu câncer foi causado pelo vírus do papiloma humano (HPV).

"Sem entrar em detalhes, este câncer muito específico é provocado pelo vírus do papiloma humano (HPV) e provém [da prática] da cunilíngua", disse.

Mas na segunda-feira, o porta-voz do ator, Allen Burry, disse esta segunda-feira que o ator de 68 anos estava falando em termos genéricos e não de sua experiência pessoal.

"Michael não disse que (a prática da) cunilíngua foi a causa do seu câncer", assegurou à AFP.

O jornal britânico insistiu em que Douglas tinha se referido ao próprio câncer causado pela cunilíngua e publicou inclusive um clipe de áudio da entrevista em seu site na internet.

"O The Guardian nega firmemente esta acusação de falsidade. O senhor Burry não esteve presente (na entrevista); as únicas duas pessoas que estiveram presentes foram o senhor Douglas e o escritor do Guardian, Xan Brooks", reportou o jornal em sua edição online.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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