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Estados Unidos

Marinha dos EUA envia mais navios de guerra para região próxima ao Iêmen

20 abr 2015 - 19h11
(atualizado às 19h11)
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A Marinha dos Estados Unidos enviou um porta-aviões e um cruzador equipado com mísseis teleguiados para as águas próximas ao Iêmen, disseram oficiais nesta segunda-feira, intensificando o poderio naval norte-americano na região à medida que aumentam as preocupações com a escalada do conflito iemenita.

Helicópteros sobrevoam o porta-aviões USS Theodore Roosevelt durante uma missão de reabastecimento no Golfo de Omã. 13/04/2015
Helicópteros sobrevoam o porta-aviões USS Theodore Roosevelt durante uma missão de reabastecimento no Golfo de Omã. 13/04/2015
Foto: Marinha dos EUA / Reuters

O porta-aviões USS Theodore Roosevelt e seu cruzador de escolta, o USS Normandy, foram deslocados no domingo do Golfo para o mar Arábico. O porta-voz do Pentágono, coronel do Exército Steve Warren, negou relatos de que os navios estivessem em uma missão para interceptar carregamentos de armas do Irã para o Iêmen.

As embarcações vão se juntar a outros sete navios de guerra norte-americanos localizados nas proximidades do Iêmen, que está envolvido no caos de um conflito civil, no qual rebeldes houthis apoiados pelo Irã enfrentam forças leais ao presidente iemenita, apoiado pelos Estados Unidos.

A Marinha norte-americano afirmou ter intensificado sua presença na região por causa da instabilidade, acrescentando, em comunicado, que seu propósito é "assegurar que as vias marítimas na região continuem abertas e a salvo".

As movimentações das embarcações ocorrem no momento em que oficiais dos EUA monitoram de perto a aproximação de uma frota de sete navios iranianos que podem estar se dirigindo ao Iêmen com um carregamento desconhecido a bordo.

O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, reconheceu existir uma preocupação com o envio de armas de Teerã para os houthis.

"Temos visto evidências de que os iranianos estão fornecendo armas e outras formas de apoio aos houthis no Iêmen", disse Earnest.

"Esse é o tipo de apoio que vai somente contribuir para uma maior violência naquele país, um país que já se encontra assolado por violência demais", acrescentou.

(Reportagem de David Alexander e Phil Stewart)

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