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Estados Unidos

mails de Hillary mostram preocupação com imagem após incidente na Líbia

22 mai 2015 - 18h23
(atualizado às 19h17)
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Assessores da ex-secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton debateram como a imagem dela seria retratada após os ataques de Benghazi, em 2012, que mataram o embaixador dos EUA na Líbia e três outros norte-americanos, mostraram e-mails divulgados nesta sexta-feira.

Hillary Clinton concede entrevista em evento de campanha em Hampton. 22/5/2015.
Hillary Clinton concede entrevista em evento de campanha em Hampton. 22/5/2015.
Foto: Brian Snyder / Reuters

Os e-mails da conta pessoal de Hillary que foram divulgados pelo Departamento de Estado não pareceram conter quaisquer revelações que possam prejudicar a tentativa dela à Presidência em 2016, nem fornecem material de críticas para republicanos que a acusaram de ser negligente antes do incidente em Benghazi.

Mas os documentos oferecem uma luz sobre como a equipe de Hillary estava preocupada com sua imagem após o incidente. 

Um alto conselheiro encaminhou um e-mail de um funcionário do Departamento de Estado sobre a cobertura positiva de uma declaração feita por ela em 12 de setembro de 2012, um dia após o atentado. 

“Realmente um bom trabalho, rapazes”, disse Matthew Walsh no e-mail enviado a outros funcionários, que tinha um link para um artigo do site Slate que classificava como “eloquentes” os comentários de Hillary sobre o incidente em Benghazi. 

Em outro e-mail, de setembro de 2012, o assessor Jake Sullivan assegurou a então secretária de Estado de que ela havia utilizado a linguagem correta para descrever os eventos que levaram ao incidente na Líbia, realizado por militantes islâmicos contra uma instalação diplomática dos EUA e uma base da CIA.

A linguagem exata de representantes do governo dos EUA sobre a motivação dos agressores era importante porque o governo do presidente Barack Obama havia inicialmente dito que os ataques se originaram de um protesto espontâneo contra um filme anti-islâmico publicado na Internet.

A porta-voz do Departamento de Estado Marie Harf disse que os 296 e-mails divulgados nesta sexta-feira "não mudam os fatos essenciais ou a nossa compreensão dos eventos antes, durante ou depois dos ataques."

(Por Mark Hosenball e Alistair Bell)

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