PUBLICIDADE

Mundo

Maduro irá na Assembleia da ONU e critica mídia dos EUA

22 set 2014 - 22h38
Compartilhar
Exibir comentários

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta segunda-feira sua participação na 69ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) que acontecerá em Nova York e criticou os últimos editoriais da "mídia canalha" americana.

"Depois de amanhã começa a Assembleia Geral das Nações Unidas, na ONU, a anual, e bom eu vou", anunciou o chefe do Executivo em um ato de governo em Caracas.

"Neste ano vou a Nova York para levar a voz da Venezuela, a voz da Alba (Aliança Bolivariana para os Povos da América), a voz da dignidade bolivariana, a voz de (Hugo) Chávez e de nosso povo", afirmou.

Maduro criticou os editoriais do The Washington Post e do The New York Times, meios que rotulou de "mídia canalha", e que neste fim de semana publicaram notas sobre o governo venezuelano e o possível ingresso do país sul-americano no Conselho de Segurança da ONU.

Maduro se mostrou "surpreendido" pelo tratamento dado por esses jornais e assegurou que estes editoriais foram redigidos "pela mesma pluma" já que, sustentou que "dizem as mesmas sandices e mentiras sobre a Venezuela e sobre mim".

O presidente indicou que amigos nos Estados Unidos - aos quais se referiu como dirigentes sindicais, congressistas e senadores, entre outros - o avisaram que "o objetivo" destas páginas de opinião era evitar que viajasse à Assembleia Geral e "tentar chantageá-lo".

"Senhores do The Washington Post, esta pessoa que está aqui, vai para lá, para Nova York. Lá nos vemos pois esperam por mim lá. Vou levar com humildade a verdade de nossa pátria", respondeu, em alusão a sua profissão de motorista de transporte público.

No ano passado, Maduro, eleito em abril de 2013, não participou da Assembleia Geral da ONU.

Na ocasião, Maduro acusou os EUA de condicionar sua participação por supostamente questionar que viajasse em um avião da aviação cubana, algo que o país americano negou, e por negar o visto a um de seus ministros.

EFE   
Compartilhar
Publicidade
Publicidade