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Estados Unidos

Londres saúda acordo de Genebra e anuncia aplicação 'urgente'

14 set 2013 - 10h37
(atualizado às 11h24)
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O Reino Unido "saúda" o acordo entre Estados Unidos e Rússia para a eliminação do arsenal de armas químicas sírio, declarou neste sábado o chefe da diplomacia britânica, William Hague, afirmando que a tarefa "urgente" de aplicar o texto vai começar a partir de agora.

"Conversei com o secretário (de Estado americano John) Kerry. O Reino Unido saúda o acordo Estados Unidos-Rússia sobre as armas químicas na #Síria", declarou Hague em seu perfil no Twitter. "Um trabalho urgente de aplicação (do acordo) vai começar agora", acrescentou.

Acordo
Os Estados Unidos e a Rússia entraram em um acordo neste sábado sobre a entrega das armas químicas do governo de Bashar al- Assad, da Síria. Os termos do acordo dizem que a Síria  deve apresentar uma lista detalhada de seus estoques de armas químicas dentro de uma semana antes de sua transferência e destruição, segundo o secretário dos EUA, John Kerry.

O acordo será apoiado por uma resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que poderia permitir que as sanções ou outras consequências se a Síria não cumprir, completou o secretário de Estado americano.

Kerry disse que o governo sírio deve fornecer a ONU pleno acesso a seus locais de químicos, e insistiu que o plano para remover o arsenal químico deve ser transparente. Em entrevista coletiva, Kerry explicou que o regime sírio terá que cooperar de forma plena com a comunidade internacional para o desmantelamento de seu arsenal de armas químicas, caso contrário a força poderá ser empregada, conforme o artigo 7 da Carta das Nações Unidas.

O chanceler russo, no entanto, frisou que "toda ação deve ser aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU".

Lavrov acrescentou que as reuniões com o chefe da diplomacia americana transcorreram de maneira "excelente". O secretário de Estado americano  disse que a primeira inspeção internacional de armas químicas da Síria será realizada em novembro, com a destruição começando no próximo ano. As informações são do Washington Post e da agência russa RT.com e da agência EFE.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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