Liga Árabe pede aos EUA que tomem providências sobre vídeo
A Liga Árabe, organização formada por 23 nações, pediu hoje ao governo dos Estados Unidos que tome providências contra os responsáveis pelo filme que desrespeita o profeta Maomé e o islamismo. Em comunicado, o grupo ressalta que o vídeo ofende o profeta. Uma onda de ataques às representações diplomáticas norte-americanas no exterior teve início há dois dias. Na Líbia, o ataque matou o embaixador norte-americano e mais três funcionários do consulado em Benghazi.
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Em comunicado, a Liga Árabe cobra do governo norte-americano ''uma posição firme contra os responsáveis pela produção do vídeo que ofende o profeta do Islã''. O secretário-geral da organização, Nabil Al Arabi, disse que é necessário observar as consequências provocadas por atos como a divulgação de um filme.
"Ações desse tipo suscitam a discórdia, ofendem as religiões e instigam o conflito entre culturas e civilizações", alertou Al Arabi. Ele condenou o ataque armado contra o consulado dos Estados Unidos em Benghazi.
Há dois dias, no ataque à representação norte-americana em Benghazi, foram mortos o embaixador Chris Stevens e mais três norte-americanos. Desde então o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ordenou que o esquema de segurança em embaixadas e consulados norte-americanos fosse redobrado e condenou o conteúdo do filme.