Líbia e Egito prometem a Obama que protegerão delegações dos EUA
13 set2012 - 05h35
(atualizado às 05h58)
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Os dirigentes de Líbia e Egito se comprometeram com o presidente americano, Barack Obama, a reforçar a segurança nas embaixadas dos Estados Unidos em seus países e a investigar os ataques contra as legações norte-americanas, informou nesta quinta-feira a Casa Branca.
Segundo um comunicado, Obama falou com o líbio Mohammed el Magariaf e o egípcio Mohammed Mursi após os ataques de terça-feira contra o consulado em Benghazi, Líbia, onde morreram o embaixador e outros três americanos, e contra a embaixada americana no Cairo.
O presidente líbio, segundo a fonte, se comprometeu a colaborar com os EUA na investigação do ataque com lança-granadas e metralhadoras contra o consulado, que aconteceu durante um protesto contra um vídeo que ridicularizava o profeta Maomé.
As autoridades americanas suspeitam que se trate de um ataque planejado no qual um grupo terrorista se aproveitou do protesto, segundo alguns meios de comunicação.
Por sua parte, o presidente egípcio, Mohammed Mursi, assegurou a Obama que o Egito "cumprirá com seu dever de garantir a segurança do pessoal americano". Na terça-feira passada, um grupo de manifestantes perante a embaixada americana no Cairo conseguiu invadir o recinto e arrancar a bandeira.
As autoridades egípcias informaram hoje que pelo menos 13 pessoas ficaram feridas em choques iniciados ontem à noite e que se prolongaram até esta manhã entre manifestantes e policiais nas imediações da embaixada americana no Cairo.
Homem armado celebra o ataque ao consulado americano em Benghazi. Segundo o confirmou o vice-ministro de Interior para o Oriente da Líbia, Wanis al Sharf, o ataque foi realizado em protesto por um vídeo no qual supostamente se ofendia o Islã. Segundo declarações do responsável da Alta Comissão de Segurança em Bengazi, Fawzi Wanis, ao canal de televisão catariano Al Jazeera, o embaixador morreu por asfixia, como consequência do incêndio que explodiu no edifício
Foto: AFP
Carro queima durante o ataque de homens armados contra o consulado americano. O embaixador tinha viajado ontem a Benghazi desde Trípoli
Foto: AFP
Imagem de arquivo mostra o embaixador americano na Líbia, Christopher Stevens, morto no ataque
Foto: AP
O consulado americano em Benghazi é atingido por um grande incêndio durante o ataque
Foto: Reuters
O consulado americano é visto em chamas
Foto: Reuters
O consulado americano em Benghazi mostra sinais do ataque que matou o embaixador durante a madrugada
Foto: AP
O interior do consulado dos Estados Unidos em Benghazi foi destruído pelo incêndio
Foto: AP
Carro estacionado no pátio do consulado americano foi queimado no ataque
Foto: AFP
Policiais reforçam a segurança em frente à embaixada americana em Túnis, na Tunísia. A Casa Branca aumentou o número de seguranças de suas equipes diplomáticas em vários país
Foto: AP
O presidente do Congresso Nacional líbio, Mohamed al-Megaryef, dá entrevista em Trípoli e pede perdão aos Estados Unidos "e a todo o mundo" pelo ataque ao consulado dos Estados Unidos em Benghazi
Foto: AFP
O papa Bento XVI lidera sua audiência semanal, onde pediu "a tão desejada paz" no Oriente Médio, "no respeito às legítimas diferenças"
Foto: Reuters
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, faz um pronunciamento condenando o ataque que matou o embaixador dos EUA na Líbia, Christopher Stevens, e outros três americanos. "O mundo precisa de mais Chris Stevens", disse Hillary
Foto: AP
O presidente americano, Barack Obama, fala sobre a morte do embaixador dos EUA na Líbia, Christopher Stevens. "Nós vamos trabalhar com o governo líbio para levar justiça aos assassinos que atacaram nosso pessoal", disse Obama
Foto: AP
A bandeira americana em frente ao Capitólio, em Washington, é hasteada a meio mastro em sinal de luto pela morte do embaixador americano na Líbia, Christopher Stevens, em Benghazi