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Estados Unidos

Kerry diz que violência no Egito é "deplorável" e pede "um passo atrás"

14 ago 2013 - 16h16
(atualizado às 16h23)
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Os Estados Unidos condenam fortemente a violência no Egito, pedem que o estado de emergência acabe o mais rápido possível e fazem um apelo a todas as partes pela busca de uma solução política, disse o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, nesta quarta-feira.

O secretário norte-americano de Estado, John Kerry, concede entrevista coletiva em Brasília, na terça-feira. Em Washington, nesta quarta-feira, ele disse que os EUA condenam fortemente a violência no Egito e pedem que o estado de emergência acabe o mais rápido possível. 13/08/2013
O secretário norte-americano de Estado, John Kerry, concede entrevista coletiva em Brasília, na terça-feira. Em Washington, nesta quarta-feira, ele disse que os EUA condenam fortemente a violência no Egito e pedem que o estado de emergência acabe o mais rápido possível. 13/08/2013
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

"Os eventos de hoje são deploráveis e vão contra as aspirações do Egito pela paz, inclusão e democracia genuína", afirmou Kerry a repórteres no Departamento de Estado.

"Os egípcios dentro e fora do governo precisam dar um passo atrás, eles precisam acalmar a situação e evitar mais perdas de vidas", acrescentou.

Forças de segurança do Egito acabaram nesta quarta-feira com um acampamento de milhares de manifestantes que defendem o presidente deposto Mohamed Mursi, matando muitas pessoas, no dia mais violento das últimas décadas no maior país árabe do mundo.

O Ministério da Saúde disse que 149 pessoas foram mortas, tanto no Cairo como em confrontos que se espalharam por outras cidades do país. A Irmandade Muçulmana, grupo ligado a Mursi, disse que o total de mortos era muito maior, no que descreveu como um "massacre".

(Reportagem de Arshad Mohammed e Lesley Wroughton)

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