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Estados Unidos

Kerry diz que EUA e China discutem novas sanções à Coreia do Norte

18 mai 2015 - 08h35
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Os Estados Unidos estão discutindo com a China a imposição de novas sanções contra a Coreia do Norte, uma vez que o regime norte-coreano "não está nem perto" de tomar medidas para conter o programa de armas nucleares, disse o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, nesta segunda-feira.

Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, posa para foto com crianças durante visita a Seul. 18/05/2015
Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, posa para foto com crianças durante visita a Seul. 18/05/2015
Foto: Saul Loeb / Reuters

Em declarações na capital sul-coreana, Kerry disse que os EUA haviam oferecido à Coreia do Norte a chance de melhores relações em troca de sinais de um interesse genuíno em acabar com seu programa nuclear.

"Até agora, até este momento, especialmente com as provocações recentes, é evidente que a RPDC não está nem sequer perto de alcançar esse padrão", disse Kerry em entrevista coletiva ao lado do chanceler sul-coreano, Yun Byung-se. "Em vez disso, continuam a buscar armas nucleares e mísseis balísticos."

RPDC é a sigla da República Popular Democrática da Coreia, nome oficial da Coreia do Norte. O país já está sob pesadas sanções da Organização das Nações Unidas, da União Europeia e dos EUA por causa de seus testes de mísseis e nucleares.

"Acho que a comunidade internacional nunca esteve tão unida como agora quanto a que, em primeiro lugar, a Coreia do Norte precisa se desnuclearizar", disse Kerry, acrescentando que um acordo nuclear em negociações com o Irã poderia servir de exemplo para o país.

"Com relação à metodologia para impulsionar as sanções e outras coisas, nós (os Estados Unidos e a China) estamos discutindo tudo isso agora. A China tem, obviamente, uma vantagem extraordinária. Nós vamos manter um diálogo sobre segurança e economia com os chineses em Washington em junho e esse será o momento em que apresentaremos algumas dessas medidas específicas", afirmou Kerry, que não entrou em detalhes sobre possíveis medidas.

(Reportagem adicional de Megha Rajagopalan, em Pequim)

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