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Estados Unidos

Kerry diz a Putin que EUA e Rússia têm interesses comuns na Síria

7 mai 2013 - 11h49
(atualizado às 12h53)
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O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, chega a Moscou
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, chega a Moscou
Foto: AP

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, disse ao presidente russo, Vladimir Putin, nesta terça-feira, que os EUA e a Rússia possuem interesses mútuos na Síria, entre eles promover a estabilidade regional e prevenir a proliferação do extremismo.

"Os EUA consideram que em grande medida nossos interesses coincidem no que se refere à Síria, já que nós e os senhores estamos interessados na estabilidade regional", afirmou Kerry durante uma reunião com o presidente russo, Vladimir Putin.

Kerry, que iniciou hoje uma visita de trabalho de dois dias à Rússia, declarou que Washington e Moscou se opõem à propagação do extremismo pelo Oriente Médio, segundo agências de notícias locais. "Os EUA sustentam que compartilhamos um interesse comum em torno de Síria, onde deve haver estabilidade regional, ausência de extremismo, problema que pode afetar toda a região", disse.

O secretário de Estado lembrou que "nossos países assinaram o Comunicado de Genebra (que propõe um governo de transição entre governo e oposição síria) ao compartilhar essa postura comum". "Por isso, espero que hoje estudemos este assunto de maneira mais profunda e veremos se podemos formar juntos uma posição comum" para a solução do conflito no país árabe, acrescentou.

Os EUA argumentam que o apoio ao regime de Bashar al Assad não responde aos interesses da Síria, enquanto a Rússia insiste que o líder sírio não é seu aliado, mas se mostra terminantemente contra a ingerência exterior para sua saída do poder.

Putin abordou ontem com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a situação no país árabe após os bombardeios israelenses da semana passada.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia, que não chegou a condenar os bombardeios, advertiu que uma escalada do conflito sírio poderia "criar novas fontes de tensão" no Líbano e na fronteira sírio-israelense.

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