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Estados Unidos

Jim Carrey evita promover 'Kick-Ass 2' por considerar filme muito violento

24 jun 2013 - 20h49
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O ator canadense Jim Carrey não participará da promoção de seu último filme, a comédia de ação "Kick-Ass 2", porque decidiu que não pode "apoiar este tipo de violência" após o massacre ocorrido em uma escola do nordeste dos Estados Unidos.

A sequência de "Kick-Ass" (2010) estreará em setembro deste ano, com Jim Carrey vivendo o coronel Stars and Stripes.

Apesar disso, no momento em que o filme entra em sua etapa de promoção, Carrey, de 51 anos, anunciou no domingo no Twitter: "Gravei Kick-Ass um mês antes do massacre na (escola primaria) Sandy Hook e agora, honestamente, já não posso apoiar este nível de violência".

Em dezembro do ano passado, um jovem matou vinte crianças e seis adultos a tiros na escola localizada em Newton, Connecticut, reavivando o debate sobre o controle de armas e a violência nos meios de comunicação nos Estados Unidos.

"Peço desculpas aos outros envolvidos no filme. Não sinto vergonha, mas os acontecimentos recentes me fizeram mudar de ideia", tuitou a estrela de filmes como "Ace Ventura" e "O Show de Truman".

O produtor do filme, Mark Millar, pediu que o ator reconsidere sua decisão: "Estou aturdido com este súbito anúncio, porque tudo o que há neste filme já estava no roteiro há 18 meses", escreveu em seu blog.

"Uma sequência deste filme, logicamente, ia ter algum sangue, mas isso não deveria ser uma surpresa para alguém que curtiu tanto fazer a primeira parte", acrescentou Millar.

Muitos fãs do Twitter exigiam nesta segunda que Carrey doe seu salário em vez de se retirar da promoção.

A revista ComicBook.com considerou: "Se Jim Carrey sente que sua consciência não lhe permite promover o filme, como justifica ficar com o salário que obteve dele?".

Os representantes de Jim Carrey foram procurados pela AFP, mas não se manifestaram até o momento.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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