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Estados Unidos

FBI abre casa de suspeitos de massacre e gera polêmica

4 dez 2015 - 17h50
(atualizado às 18h41)
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Foto: Getty Images

Dezenas de veículos de comunicação e curiosos que passavam pelo local foram autorizados a entrar nesta sexta-feira no domicílio dos suspeitos do tiroteio de San Bernardino, na Califórnia (EUA), que na quarta-feira deixou pelo menos 14 mortos e 21 feridos.

Os jornalistas, cinegrafistas e fotógrafos entraram na casa de Syed Farook e sua esposa, Tashfeen Malik, situada na cidade de Redlands, perto de San Bernardino, após a autorização do proprietário, que havia garantido que a polícia o devolveu o controle total do imóvel.

O cenário caótico foi exibido ao vivo por diversas emissoras de televisão. Os jornalistas, que abriram armários e vasculharam todos os cantos, também documentaram a entrada na residência pelas redes sociais, focando em objetos como o berço do bebê do casal e seus documentos de identificação pessoais.

Entre os objetos da casa estava uma cópia do Corão e uma folha com a lista de bens confiscados pelas autoridades, entre os quais figuram luzes natalinas, um iPhone, várias caixas e bolsas com munição, cartas, um passaporte e acessórios para armas.

Foto: Getty Images

Vários analistas consultados pela emissora CNN admitiram estar "surpreendidos" pelo fato de que a imprensa tenha sido autorizada a entrar na casa e "poluído" a cena.

"O que estou vendo me dá calafrios. O apartamento está cheio de indícios, documentos, impressões digitais. Esse lugar ainda deveria estar fechado, estou muito surpreso. A cena do crime está sendo totalmente destruída", declarou Harry Houck, especialista em segurança.

Foto: Getty Images

Em entrevista coletiva diária, Josh Earnest, porta-voz do presidente americano, Barack Obama, informou que "terá que perguntar ao FBI e às autoridades locais se a imprensa tinha acesso" ao local.

Após a polêmica causada, um porta-voz do FBI (polícia federal americana) em Los Angeles consultado pela emissora "CBS" disse que a investigação na casa tinha sido concluída na quinta-feira.

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EFE   
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