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Estados Unidos

Impacto de óleo na Flórida é menor que na Louisiana

21 mai 2010 - 15h21
(atualizado às 16h49)
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O risco de o vazamento de óleo no Golfo do México provocar uma tragédia ambiental no sul da Flórida é menor que o do estado americano da Louisiana, assegurou à agência Efe Daniel Suman, professor da Faculdade de Ciências Marinhas da Universidade de Miami.

Mancha de óleo que vazou no Golfo do México chega aos pântanos da Louisiana
Mancha de óleo que vazou no Golfo do México chega aos pântanos da Louisiana
Foto: Reuters

O possível impacto da mancha negra de petróleo no arquipélago e no litoral sul da Flórida "não será tão grave" como o da Louisiana, pois deve atingir o primeiro estado de forma "degradada e em quantidade menor", explicou.

Segundo ele, "o perigo para o sul da Flórida não é tão grande quanto o para a Louisiana", já que possivelmente o vazamento de petróleo chegue ao sul da Flórida depois de muitas de suas substâncias tóxicas já terem evaporado.

Causado pela explosão de uma plataforma petrolífera da empresa British Petroleum (BP) no Golfo do México há um mês, o óleo já penetrou nas restingas ao redor do delta do Mississipi em forma de petróleo pesado e ameaça o frágil ecossistema da região.

No entanto, o especialista não quis minimizar o perigo que ameaça principalmente o ecossistema da região de Florida Keys (extremo sul do estado), os recifes da área e os parques nacionais.

Segundo ele, a distância entre a porção mais concentrada de petróleo que avança pelo Golfo e o efeito de fatores dissolventes como a luz reduzem a gravidade da ameaça para a Flórida.

Nesta quinta-feira, a Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês) informou que "pequenas porções" de óleo no Golfo tinham penetrado na principal corrente marinha, que cruza o extremo sul da Flórida e desemboca no litoral sudeste.

Para Suman, a ameaça da mancha negra de petróleo já está tendo um impacto econômico "catastrófico" na Flórida ao afugentar o turismo para outros lugares que não oferecem nenhum risco.

EFE   
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