PUBLICIDADE

Estados Unidos

Hillary Clinton defende papel da mulher como "agente de mudança"

5 abr 2013 - 17h31
(atualizado às 17h42)
Compartilhar

A ex-secretária de Estado dos Estados Unidos Hillary Clinton defendeu nesta sexta-feira em Nova York o papel das mulheres como "agentes de mudança" e afirmou que o grande desafio pendente do século XXI é conseguir avanços em seus direitos e oportunidades.

"Quando as mulheres participam da economia, todos se beneficiam. Quando as mulheres participam da pacificação e manutenção da paz, todos estamos mais seguros. E quando as mulheres participam da vida política de suas nações, podem fazer a diferença", disse Hillary em discurso na Cúpula de Mulheres no Mundo, realizada na 'Big Apple'.

Esta foi a segunda aparição pública da ex-secretária desde que deixou seu cargo à frente da diplomacia do país, dois meses atrás, por isso todos os presentes tinham grande expectativa sobre seu pronunciamento de hoje.

Além disso, seu retorno coincidiu com o lançamento oficial, nesta semana, de um comitê de ação política formado por alguns de seus antigos assessores e colaboradores que trabalham com as atenções voltadas para sua possível candidatura presidencial em 2016.

"Sempre achei que as mulheres não são vítimas, somos agentes de mudança, somos estimuladoras do progresso, somos criadoras de paz", disse a política democrata, arrancando aplausos do auditório.

Neste sentido, ela assinalou que não é uma casualidade que muitos dos países que deram o salto da pobreza à prosperidade sejam lugares que agora estão lutando pelo ganho de poder das mulheres.

"Nenhum país pode alcançar seu pleno potencial econômico quando as mulheres ficam fora ou são deixadas para trás", acrescentou.

O discurso de Hillary teve foco na necessidade da continuação da luta em prol de avanços nos direitos e oportunidades das mulheres, algo que na sua opinião é "um dos temas pendentes do século XXI".

"Em algumas partes do mundo, muitas mulheres continuam sendo tratadas como cidadãs de segunda classe e, no pior dos casos, como uma espécie de sub-humanas", afirmou.

Também participaram desta cúpula a embaixadora americana na ONU, Susan Rice, e atrizes como Meryl Streep, Angelina Jolie e Eva Longoria.

EFE   
Compartilhar
Publicidade