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Estados Unidos

Hillary avalia resposta a julgamento de americanos no Egito

26 fev 2012 - 18h39
(atualizado às 19h51)
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Os Estados Unidos estão avaliando o resultado de procedimentos legais no Egito, onde 16 americanos estão entre dezenas de ativistas pró-democracia que estão sendo julgados, afirmou neste domingo a secretária de Estado, Hillary Clinton. O caso prejudicou os laços entre Egito e Washington e ameaçou a ajuda militar anual de US$ 1,3 bilhão que os EUA enviam ao país africano.

"Estamos avaliando hoje os resultados dos procedimentos legais. Teremos mais a falar depois de termos finalizado a análise e juntado o maior número de informações possível", afirmou Hillary a repórteres durante visita à capital de Marrocos, Rabat. "Essa é uma situação instável e há vários fatores delicados que temos de compreender plenamente antes de eu ir mais longe do que já fui."

Neste domingo, uma corte egípcia adiou o julgamento dos ativistas na sessão de abertura do caso. No total, 43 ativistas egípcios e estrangeiros, incluindo o filho do secretário de Transportes dos EUA, são acusados de receber fundos ilegais do exterior e realizar atividades políticas não relacionadas aos seus trabalhos na sociedade civil.

Os acusados foram proibidos de deixar o Egito devido ao julgamento, e alguns dos cidadãos americanos que viraram réus estão morando na embaixada dos EUA no Cairo. Grupos americanos pró-democracia negam que tenham feito atividades ilegais.

Síria

Também neste domingo, Hillary sugeriu que a entrega de armas à oposição ao regime do presidente sírio Bashar al-Assad poderia beneficiar a Al-Qaeda e o Hamas.

Dirigentes de ambas as organizações, que figuram nas listas negras de terroristas dos Estados Unidos manifestaram apoio à oposição ao regime de Damasco. Funcionários americanos de alto escalão também se expressaram nesse sentido.

"Na realidade, não sabemos quem estaríamos armando", afirmou Hillary Clinton numa entrevista ao canal CBS News. "Apoiamos a Al-Qaeda na Síria?", indagou. "Também o Hamas apoia a oposição. E nós apoiamos o Hamas na Síria?", acrescentou a chefe do departamento de Estado.

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