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Estados Unidos

Guardiões de mísseis nucleares são punidos por porta de segurança aberta

23 out 2013 - 09h33
(atualizado às 09h48)
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Oficial na entrada de uma cápsula que guarda mísseis nucleares
Oficial na entrada de uma cápsula que guarda mísseis nucleares
Foto: AP

Quatro oficiais da Força Aérea americana responsáveis por mísseis nucleares foram punidos depois de deixar aberta uma porta que deveria ser mantida fechada enquanto dormiam. A preocupação maior é que um intruso - inclusive um possível terrorista - tenha acesso ao material ou comprometa códigos de lançamento secretos.

Incidentes como este raramente se tornam públicos, mas funcionários diretamente ligados ao caso disseram à agência AP que foram registrados dois casos semelhantes apenas este ano. 

Na semana passada, o general Michael Carey, que dirigia a 20ª Divisão da Força Aérea, encarregada dos mísseis nucleares intercontinentais, foi substituído "por uma conduta pessoal inadequada". O anúncio oficial diz que ele foi destituído por motivo "da perda de confiança em sua liderança e em sua capacidade de julgamento". A notícia foi dada dois dias depois do anúncio de demissão do número dois responsável pela forças nucleares americanas, que estava sendo investigado por usar fichas falsificadas em um cassino em Iowa.

Probelmas como esses ressaltam os desafios de manter seguro um equipamento mortal, que precisa ser constantemente vigiado, mas que provavelmente nunca seja usado.

Os funcionários são treinados para seguir regras rígidas, que incluem a proibição de deixar a porta de segurança aberta quando apenas um funcionário está acordado, já que os custos de uma falha são muito altos.

Os oficiais, chamados "missileers", são os guardiões das chaves que poderiam provocar uma catástrofe nuclear, já que as ogivas sob sua vigilância têm capacidade muito superior às bombas atômicas lançadas sobre o Japão em 1945.

Fonte: Terra
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